Ao contrário de invernos anteriores, quando a venda de medicamentos aumentava em até 20%, este ano, a...
Ao contrário de invernos anteriores, quando a venda de medicamentos aumentava em até 20%, este ano, a comercialização registra acréscimo de apenas 8%. No entanto, a razão da diferença não é a boa saúde da população, mas a busca de medicamentos gratuitos na rede pública e às exigências da Anvisa quanto à prescrição médica para antibióticos.
De acordo com o farmacêutico e gerente de farmácia, Gustavo Silveira, o aumento na venda de remédios relacionado à asma, bronquite, alergias, resfriados e gripes, comuns no inverno, aumentou 8%. Devido às novas determinações da Anvisa, a farmácia não pode liberar para a venda de antibiótico sem prescrição médica. “O paciente tem procurado auxílio nas Unidades Básicas de Saúde para consultar um especialista por medo da gripe H1N1 e aos sintomas da dengue e, muitas vezes, já recebem o medicamento”.
Outro aspecto que vem influenciando nas vendas são as férias, quando as pessoas saem da cidade. “Pelo contrário, nossa cidade é um turismo passageiro e as pessoas permanecem aqui por poucos dias”, explica.
Já os produtos tidos como supérfluos tiveram queda, há muito tempo não visto, em torno de 15%. O gerente acredita que, “a população direcionou suas despesas para outros setores, deixando de adquirir, por exemplo, vitaminas e óleo de coco, destaques de vendas nos últimos meses”. O que se manteve estável foi a venda de medicamentos de pressão e diabetes.