DEU RUIM

2ª fase da “Castelo de Vento” mira acusado de sonegar R$ 12 milhões no ramo de carnes

Publicado em 21/08/2024 às 10:08Atualizado em 21/08/2024 às 21:51
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Débitos com o Fisco Estadual que chegam a R$ 12 milhões (Foto/Divulgação)

Débitos com o Fisco Estadual que chegam a R$ 12 milhões (Foto/Divulgação)

Nesta quarta-feira (21), foi iniciada a segunda fase da Operação "Castelo de Vento", com o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão em residências em Uberaba, além da apreensão de três veículos e sete imóveis pertencentes aos investigados. Um dos suspeitos é acusado de dever cerca de R$ 12 milhões à Receita Estadual.

O Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de Minas Gerais (Cira-MG) tem como objetivo aprofundar as investigações sobre um esquema de sonegação de impostos no setor de carnes e derivados, bem como a ocultação de patrimônio. Os bens apreendidos poderão ser utilizados para futura reparação dos danos causados aos cofres públicos de Minas Gerais.
Segundo o Cira-MG, o principal alvo desta segunda fase possui um longo histórico de fraudes tributárias, acumulando débitos com o Fisco Estadual que chegam a R$12 milhões. As investigações indicam que ele estaria movimentando recursos e ocultando seu patrimônio por meio de terceiros. A operação contou com a participação de um promotor de Justiça, oito policiais militares e sete auditores fiscais da Receita Estadual.
Na primeira fase da Operação Castelo de Vento, deflagrada em 8 de maio, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 18 mandados de busca e apreensão, desarticulando parte significativa do esquema criminoso.

 

2ª fase da operação Castelo de Vento apreendeu bens entre casas e (Foto/Divulgação)

2ª fase da operação Castelo de Vento apreendeu bens entre casas e (Foto/Divulgação)

Os quatro acusados presos preventivamente continuam detidos e as investigações foram ampliadas, envolvendo mais de 20 pessoas físicas e dezenas de empresas. Durante a primeira fase da operação, foram apreendidos quase R$2 milhões em espécie, escondidos em um compartimento secreto na residência de um dos empresários suspeitos de participarem do esquema criminoso.
Desde a deflagração da operação, 37 produtores rurais regularizaram a venda de mais de dez mil cabeças de gado, resultando na recuperação de R$6.735.131,88 em ICMS para o Estado de Minas Gerais. Além disso, foram constituídos autos de infração contra empresas envolvidas, totalizando mais de R$1,5 milhão. Os trabalhos de auditoria seguem em andamento.

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