(Foto/Divulgação)
O cortador de árvores Almir Izidio Frazão, 52 anos, morreu após um galho de eucalipto cair sobre sua cabeça, durante horário de trabalho em fazenda, localizada próximo à comunidade rural de São Basílio, em Uberaba, na tarde de sexta-feira (5). Ele não usava capacete no momento do acidente. Perito criminal da Polícia Civil esteve no local e, após colher evidências, encaminhou o corpo ao IML para exame de necropsia. A Polícia Civil vai instaurar inquérito policial para apurar as circunstâncias do acidente e, consequentemente, a morte.
O solicitante, de 62 anos, responsável pela empresa de corte de árvores, acionou o 190 da Polícia Militar, informando que, durante o processo de derrubada de uma das árvores, um dos galhos caiu de uma altura aproximada de 20 metros e atingiu a cabeça de Almir Izidio Frazão, que caiu ao solo e permaneceu desacordado.
Policiais militares do Tático Móvel da 147ª Companhia do 4ºBPM foram para o local e conversaram com o solicitante. Ele relatou que, na manhã de sexta-feira (5), deixou na fazenda três homens trabalhando no corte de árvores, entre eles a vítima.
Em seguida, o solicitante alega que seguiu para Uberaba, sendo que, por volta das 12h40, recebeu ligação de um dos funcionários, informando que o galho da árvore havia caído sobre a cabeça de Almir Izidio Frazão e que ele estava desacordado, aparentemente morto.
O responsável pela empresa acionou o Corpo de Bombeiros Militar, através do 193, mas, como informou a possível morte, foi orientado a acionar o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). Ele conta que também ligou para o Samu e foi orientado, devido à vítima ter entrado em óbito, a acionar a Polícia Militar.
Os militares da 147ª Companhia perguntaram a ele se o Almir Izidio Frazão e os demais trabalhadores dispunham de equipamentos de segurança. Ele respondeu que todos dispunham de luvas, capacetes e botas de segurança, tendo sido determinada a utilização desses equipamentos durante o serviço.
Um dos funcionários disse aos militares que trabalhava junto com Almir Izidio Frazão e visualizou o momento em que o galho da árvore caiu e atingiu a cabeça dele. Também disse que o chefe (solicitante) teria determinado o uso dos equipamentos de segurança durante o serviço, mas que, após a saída dele (solicitante) do local, o Almir Izidio Frazão teria retirado o capacete e deixado próximo a alguns tambores.
Um perito criminal da Polícia Civil compareceu ao local, acompanhado de um investigador, e, após os trabalhos preliminares, confirmou que o óbito foi causado pelo trauma decorrente da queda do galho na cabeça da vítima e pela falta do uso de equipamento de segurança.