Cubano suspeito de homicídio de galerista é transferido para o Rio de Janeiro
Rômulo Assis ressaltou a possibilidade de Alejandro não ter agido sozinho, indicando que a presença do suspeito no Rio, aliada às evidências apreendidas, será crucial para a segunda fase da investigação, que busca identificar possíveis mandantes (Foto/Divulgação)
Nesta sexta-feira (19), Alejandro Triana Trevez, cubano de 30 anos suspeito de assassinar o renomado galerista Brent Sikkema, de 75 anos, foi transferido de Minas Gerais para o Rio de Janeiro. Sikkema, sócio de uma galeria de arte, foi encontrado morto em seu apartamento no Jardim Botânico na última segunda-feira (15), levantando a suspeita de latrocínio, um roubo seguido de morte.
O delegado da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), Rômulo Assis, informou que Alejandro passou por uma audiência de custódia em Uberaba na quinta-feira (18), confirmando sua prisão. Após a audiência, o suspeito foi conduzido de Uberaba para Uberlândia, onde pernoitou, e em seguida, partiu em uma viatura em direção ao Rio de Janeiro para colaborar com as investigações em andamento.
Rômulo Assis ressaltou a possibilidade de Alejandro não ter agido sozinho, indicando que a presença do suspeito no Rio, aliada às evidências apreendidas, será crucial para a segunda fase da investigação, que busca identificar possíveis mandantes.
O crime chocante envolveu o assassinato de Brent Sikkema, cujo corpo perfurado por arma branca foi descoberto por um amigo. Alejandro, suspeito do crime, foi detido durante a madrugada de quinta-feira na BR-050, rodovia que conecta São Paulo a Brasília, sendo apreendidos com ele US$ 3 mil pertencentes a Sikkema.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está à frente das investigações, tendo solicitado as imagens de câmeras de segurança da região para esclarecer os detalhes do ocorrido. Vizinhos descreveram Sikkema como uma pessoa discreta, proprietário da galeria de arte contemporânea Sikkema Jenkins & Co., fundada por ele em 1991.
Brent Sikkema, que iniciou sua trajetória no mundo da arte em 1971, deixou um legado significativo. O Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro emitiu uma nota confirmando o falecimento, prestando condolências à família e oferecendo apoio necessário. O galerista, casado, deixa um filho de 12 anos, sendo que o marido foi informado da trágica notícia e não deve vir ao Brasil.