Homem é apreendido por maus-tratos a animais no Alfredo Freire IV em Uberaba
O animal, de cerca de um ano, foi enviado para o Abrigo dos Anjos (Foto/Divulgação)
A Guarda Civil Municipal (GCM) apreendeu um homem de 28 anos por maus-tratos a um pitbull no bairro Alfredo Freire IV, em Uberaba. O incidente ocorreu na rua Dr. Pedro Baldo, nesta quarta-feira (25). Segundo Alessandra Piagem, vereadora e militante da causa animal, que esteve presente no local durante a ocorrência, o homem agrediu o animal com um pedaço de pau.
O boletim de ocorrência aponta que o suspeito teria utilizado a corda que prendia o pitbull para enforcá-lo. Nesse momento, a protetora gritou para que o homem parasse com as agressões, advertindo-o de que ele poderia ser preso. "O cachorro veio de trás da casa, e o homem chegou chicoteando o animal, batendo nele, muito irritado", conta.
Alessandra relatou à GCM que o suspeito já havia cometido maus-tratos anteriormente, o que levou ela e sua equipe a fiscalizarem as condições do cachorro. De acordo com o registro, após ser repreendido, o homem passou a proferir palavrões e, ao perceber que Alessandra estava acionando a polícia, ameaçou-a dizendo: "Você não sabe do que eu sou capaz".
O suspeito negou as acusações, mas foi preso em flagrante e encaminhado à UPA São Benedito para avaliação médica. O cachorro, de aproximadamente um ano, foi resgatado e levado para o Abrigo dos Anjos.
Histórico de maus tratos
Segundo fiscalizadores, o animal era deixado no sol pelo dono (Foto/Divulgação)
Alessandra relatou que, há cerca de um mês, sua equipe esteve no local após uma denúncia para fiscalizar as condições em que o cachorro vivia. "O animal estava com água suja, exposto ao sol intenso, com a ração jogada no chão. Ele estava amarrado a uma corda curta, sem espaço para se movimentar, na frente da casa, que não tinha nem um portão", afirma.
Na ocasião, a equipe conversou com o homem na presença da polícia e deixou uma notificação, orientando-o a melhorar as condições do cachorro, sob pena de o animal ser retirado. "Demos um prazo de quinze dias, mas ele não fez nada. Quando voltamos, após um mês, o cachorro havia sido movido para os fundos da casa, mas continuava em péssimas condições, ainda preso pela corda, e o homem não tomou nenhuma atitude para resolver a situação", finaliza a protetora.