Execução aconteceu em plena via pública e foi o segundo homicídio em menos de 24 horas em Uberaba; polícia ainda investiga o caso
Equipe do Samu atestou a morte e Polícia Militar e Perícia Técnica estiveram no local para levantamento de dados e registro da ocorrência (Foto/Divulgação)
A Polícia Militar em Uberaba registrou dois homicídios em menos de 24 horas. O primeiro na noite de quarta-feira, e na tarde de ontem a vítima é Edvaldo da Silva Fernandes, 40 anos. O crime aconteceu na rua Francisco José Vieira, bairro Antônia Cândida 2. Ele conversava com um amigo quando foi abordado por dois homens em uma motocicleta, sendo que o garupa desembarcou disparando. Um dos tiros acertou também o amigo que conseguiu fugir e chamar por socorro. Até o fechamento desta matéria ninguém havia sido preso, mas já se sabe que o Edvaldo estava sendo ameaçado de morte.
Segundo informações, Edvaldo, que ia completar 41 anos no próximo dia 10, estava na rua Francisco José Vieira negociando um carro com um amigo, momento em que foram surpreendidos pelos dois homens que estavam em uma motocicleta, sendo que o garupa desembarcou e de arma de fogo em punho começou a disparar tiros contra principalmente Edvaldo.
Ainda segundo informações, Edvaldo foi alvejado por vários tiros que acertaram diferentes partes do corpo e ficou caído ao solo. O amigo saiu correndo, mas também foi atingido com um tiro possivelmente em um dos braços.
Unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceu no local e o médico atestou a morte de Edvaldo da Silva Fernandes. O homem que estava junto com o Edvaldo foi socorrido e encaminhado para o Hospital de Clínicas da UFTM.
Policiais militares isolaram a área e acionaram Perícia Técnica da Polícia Civil que colheu evidências para confecção de laudo pericial e determinou que o corpo fosse levado para o IML de Uberaba pelo rabecão. O corpo passou por necropsia ainda no dia de ontem para então ser liberado para velório e sepultamento.
No fechamento desta matéria equipes dos dois batalhões da Polícia Militar faziam diligências para apurar e prender os autores. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil também trabalha no caso.