Suspeita confessa crime e alega não ser pedófilo
(Foto/Ilustrativa)
Em Uberaba, proprietária de pensão aciona a Polícia Militar e relata que o filho, de 13 anos, havia sido vítima de estupro de um dos hóspedes. A vítima possui retardamento mental de uma criança de cinco anos de idade e Transtorno do Espectro Autista, segundo a mãe.
De acordo com o relato, a mulher havia deixado o filho na sala do estabelecimento assistindo televisão e se recolheu em um cômodo ao lado, com a porta aberta, e cochilou por alguns minutos. Ao acordar, percebeu que a porta estava fechada. Quando procurou o filho na sala, ele não estava onde havia deixado.
Segundo a mãe, ela ligou no celular do filho e encontrou o menor, assustado, saindo de um quarto ocupado por um hóspede de 35 anos. A mulher relata que o filho estava gaguejando e com o rosto avermelhado. Ao questionar o homem, ele contou que havia goteiras no quarto e chamou o menor para verificar.
Ao voltar para a recepção da pensão e questionar o filho, ele disse que o homem fechou a porta do cômodo onde a mãe estava e forçou a criança a masturbá-lo. Assustado, o menino se levantou, mas foi impedido de ir embora pelo suspeito. Neste momento, o homem pegou a chave de um dos quartos da pensão e levou o jovem até lá, obrigando-o a fazer sexo oral.
Com medo, a mãe do menor acionou a Polícia Militar. Ao ser questionado pelos militares, o homem confessou que obrigou a criança praticar masturbação e sexo oral nele. Ele ainda relatou que não era comum fazer isso e nem era pedófilo.
Autor foi preso e encaminhado para delegacia. Jovem foi encaminhado para o Hospital de Clínicas da UFTM.