Equipe de investigadores do DHPP de São Paulo já havia descartado a possibilidade de que a jovem tivesse sido vítima de homicídio
Dalliene de Cassia Brito Pereira foi encontrada morta no seu apartamento, na zona sul de São Paulo, em julho deste ano (Foto/Divulgação)
O laudo toxicológico da ex-modelo e uberabense Dalliene de Cassia Brito Pereira, 21 anos, encontrada morta no seu apartamento, na zona sul de São Paulo, em julho deste ano, aponta que a causa da morte foi em decorrência de parada cardiorrespiratória por overdose envolvendo medicamentos, álcool e cocaína. O documento foi entregue ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo, que investiga as circunstâncias da morte da jovem, que foi para São Paulo tentar a carreira de modelo, mas acabou desistindo devido às dificuldades impostas pela profissão.
Equipe de Investigadores do DHPP de São Paulo, conforme antecipou a coluna SENTINELA, já havia descartado a possibilidade de que a jovem tivesse sido vítima de homicídio. Durante as investigações, ficou constatado que ninguém entrou no apartamento da ex-modelo antes de ela ter sido encontrada morta.
Dalliene foi encontrada sem roupas e com sinais de asfixia em seu quarto por sua colega de apartamento, a também uberabense e amiga de infância B.Y. G., de 22 anos. No apartamento, a Perícia Técnica da Polícia Civil paulista encontrou vários tipos de drogas e medicamentos.
De acordo com as investigações do DHPP, a overdose foi supostamente desencadeada pelo uso excessivo de cocaína. Além disso, foram identificadas no organismo da jovem uberabense as substâncias benzoilecgonina, ecgonina e stermetilecgonina. Outros exames estão em andamento para fornecer mais informações e concluir o caso.
Os investigadores da DHPP de São Paulo não encontraram sinais de arrombamento no apartamento. Testemunhas disseram que ouviram do lado de fora do apartamento o som de uma cama rangendo e gritos abafados, sugerindo um possível ato de violência.
Os próximos laudos podem apontar se ela manteve relação sexual antes de sofrer a overdose e com quem. Suspeita-se que teria sido com um homem casado, com quem mantinha um relacionamento sigiloso.
A Polícia Civil paulista, através do DHPP, também investiga quem era o fornecedor dos entorpecentes para as jovens, haja vista que a própria colega de apartamento declarou que as duas eram usuárias de drogas.