Médico psiquiatra, de 45 anos, procurou a Polícia Militar e registrou queixa dando conta que foi informado por farmacêuticos de três drogarias sobre um casal que estaria tentando comprar medicamento de controle especial com receita falsa. O registro policial foi feito na sexta-feira (28) e encaminhado à Polícia Civil. O medicamento que estão tentando comprar é conhecido como “boa noite, Cinderela” e é comumente utilizado em golpes.
De acordo com o que foi apurado pelo Jornal da Manhã, o médico psiquiatra tomou conhecimento através de farmacêuticos da Farmácia Nacional, Drogasil e Drogaria São Paulo que um casal foi até os estabelecimentos com a finalidade de comprar medicamento, apresentando receitas de controle especial constando o nome, carimbo e a assinatura dele.
Segundo um dos farmacêuticos, o casal insiste na aquisição da medicação e, inclusive, foi até o estabelecimento no período da madrugada. Foram na Drogaria São Paulo na terça-feira (25) e na Drogasil na quinta-feira (27).
Na Drogasil, a farmacêutica teria acionado o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom/5ªRPM), através do 190, mas quando os policiais militares chegaram o casal já não se encontrava mais no local.
O psiquiatra relata que não prescreve a medicação que o casal vem tentando insistentemente comprar e explica que o remédio é muito utilizado como uma das drogas para aplicar o golpe do “boa noite, Cinderela”.
O médico psiquiatra ainda informa que o carimbo e o receituário não lhe pertencem e que a assinatura constante nas receitas não é de sua autoria, como também o nome da mulher que consta na receita não está no cadastro de seus pacientes.
Ele ainda mostrou fotografias das receitas apresentadas nas farmácias e o print de uma das conversas mantidas com uma farmacêutica que lhe informou sobre os fatos.