Foram encontradas exposições indevidas de informações confidenciais de várias autoridades, incitação à violência, pedofilia, necrofilia, bem como compartilhamento de imagens de estupros, homicídios e mutilações, além de conteúdo relacionado ao abuso e exploração sexual infantil (Foto/Divulgação)
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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), juntamente com o Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), a Polícia Civil e a Polícia Militar do estado, conduziram, nesta quinta-feira (28), a etapa inicial da operação Di@na. Nessa ação, foram cumpridas ordens judiciais para realizar buscas e apreensões, bem como quebra de sigilo de dados na cidade de Pirapora.
Desde que foram relatadas ameaças de violência dirigidas às deputadas estaduais Lohanna Souza França Moreira de Oliveira, Bella Gonçalves e Beatriz Cerqueira, o MPMG, a Polícia Civil e a Polícia Militar têm colaborado de forma coordenada para garantir a segurança das parlamentares e investigar os crimes relacionados. No âmbito da força-tarefa estabelecida pela Portaria Conjunta ALMG MPMG PCMG PMMG n.º 1, datada de 14 de setembro de 2023, várias comunidades online e grupos foram monitorados, a fonte das ameaças identificadas. Além disso, nesses grupos, foram encontradas exposições indevidas de informações confidenciais de várias autoridades, incitação à violência, pedofilia, necrofilia, bem como compartilhamento de imagens de estupros, homicídios e mutilações, além de conteúdo relacionado ao abuso e exploração sexual infantil.
Após um processo de monitoramento, coleta de evidências e análises de dados, a primeira fase da operação foi iniciada. Ordens de busca e apreensão foram executadas nas residências de um dos envolvidos nas ameaças às parlamentares e na administração desses grupos. Durante as buscas, foram confiscados celulares, computadores, discos rígidos, pen drives e documentos, bem como munições e equipamentos utilizados para a fabricação de armas caseiras. O suspeito foi detido e interrogado por aproximadamente cinco horas. O processo segue sob sigilo judicial, e a investigação continuará com a análise dos dados apreendidos para identificar outros participantes dos crimes.
O nome da operação, Di@na, é uma referência à deusa Diana da mitologia, conhecida como a protetora das mulheres e das crianças, bem como a deusa da caça. O símbolo "@" na palavra faz alusão aos crimes cibernéticos que estão sendo investigados.