CASO GRAVE

Servidor acusado de assédio teria pedido aluna em namoro, afirma advogada

Rafaella Massa
Publicado em 29/08/2024 às 15:09Atualizado em 30/08/2024 às 08:54
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Registro de conversa por aplicativo de mensagem constariam que o servidor de uma escola municipal, acusado de assédio sexual esta semana, teria pedido a aluna em namoro após o suposto crime. Segundo a advogada da denunciante, nesta semana foi expedida a medida protetiva em favor da menor.  

Ao programa JM News 1ª Edição, da Rádio JM, a advogada Michelle Bernal afirma que as provas documentais estão no inquérito, na ação preliminar de denúncia para a Controladoria Geral do Município e também encaminhadas na ação da medida protetiva.  

“Nós temos testemunhas que viram a carona. Nós temos os prints em que ele manteve contato com a menina. Logo que ele a deixou em casa, ele perguntou se ela tinha gostado do que tinha acontecido, depois ele manda uma mensagem perguntando 'Que tal a gente namorar?’, e ela responde que ‘Claro que não, você serve para ser meu pai’ e ele a assediando”, alega a advogada. 

Segundo Michelle, a medida protetiva em favor da denunciante foi deferida e a adolescente está à disposição da Controladoria para depoimento. “A gente tem a intenção de levar testemunhas também para que essas sejam ouvidas, a fim de ter um conjunto probatório suficiente mesmo para punir”, pontua. 

Ainda nesta semana, a controladora do município, Júnia Camargo, informou ao e o servidor foi previamente afastado. De acordo com Camargo, chegou ao conhecimento da Administração que o suspeito não tem outras denúncias ou reclamações. No entanto, a advogada apontou ao programa da Rádio JM que obteve informações de situações parecidas terem acontecido.  

“As pessoas têm muito medo de abrir a boca. Elas têm medo por retaliações, por uma série de questões, mas algumas coisas chegaram até mim, vêm chegando a mim, sobre questões parecidas e que, de fato, não se levam adiante porque infelizmente a população não conhece a ordem das coisas. As pessoas normalmente acreditam que fazendo um boletim de ocorrência você já tem a resposta do que você precisa e não é bem assim. A controladoria só teve conhecimento dos fatos porque eu fiz a denúncia e protocolei. Então se não tivesse acontecido isso, estaríamos só em fase de inquérito”, conta.

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