Suspeito de homicídio, empresário é preso por porte ilegal de arma

Policiais militares da 147ª Companhia do 4ºBPM prenderam em flagrante empresário de 42 anos por posse ilegal de uma pistola calibre 9mm, com 13 cartuchos intactos, na rua Artur Collenghi, Parque das Gameleiras, na noite de quinta-feira (17). Ele é Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e suspeito de ter matado, com nove tiros de pistola, Wilson Tiago Moreira Rodrigues. O homicídio aconteceu na rua Calixto Alves Souza, Parque dos Gameleiras, em 4 de maio deste ano. No dia dos fatos, o suspeito conseguiu fugir da prisão em flagrante.

Policiais militares estavam fazendo patrulhamento quando avistaram o veículo Hafei Ruiyi Pickup, de cor prata, momento em que o condutor demonstrou nervosismo ao perceber a presença da guarnição policial e mudou de direção. Eles fizeram abordagem e uma busca pessoal e nada de ilícito foi encontrado com o suspeito. Ao ser questionado se havia itens ilícitos no veículo, o indivíduo negou.

Segundo informações, após inspecionar o interior do veículo, foi encontrada uma pistola calibre 9mm da marca Taurus, modelo G2 C, municiada com 13 cartuchos intactos, no porta-luvas. Ele afirmou que tinha registro da arma de fogo como atirador esportivo e que, provavelmente, tinha esquecido a arma no veículo desde domingo, quando retornou do local de tiro.

Como essa situação estava completamente em desacordo com a legislação, ele foi preso por porte ilegal de arma de fogo e conduzido à Delegacia de Plantão da 1ªDRPC/5ºDPC, localizada no Parque das Américas.

Homicídio. Por volta das 19h50 do dia 4 de maio passado, policiais militares chegaram no local do assassinato, na rua Calixto Alves Souza, e se depararam com Wilson Tiago Moreira Rodrigues caído ao solo, com uma perna debaixo da motocicleta e a outra em cima da referida moto, uma Honda CBX 250 na cor amarela, sendo que a motocicleta e o indivíduo estavam ao lado de uma pick-up Hafei, a mesma em que ele estava durante a prisão na quinta-feira (17).

Durante as tentativas de obter imagens que pudessem ajudar na identificação do autor do homicídio, policiais militares entraram em contato com um morador da mesma rua, tendo em vista a vítima estar caída de frente à sua casa, que possui câmeras de monitoramento.

Ao enviar mensagem via aplicativo de WhatsApp ao morador, perguntando sobre as câmeras e se estavam funcionando, ele disse que o indivíduo havia dado um soco em seu caminhãozinho e falou que ia quebrar sua cara e matá-lo. Diante desta resposta, o policial responsável perguntou se havia sido ele que havia cometido o homicídio e recebeu a seguinte resposta: “Não sou uma pessoa ruim não. Foi sim”.

Policiais militares chegaram a procurá-lo em uma empresa de comércio de gás de cozinha da família, mas ele não foi encontrado.