Trio acusado de associação ao tráfico é preso em “boca” do Parque São Geraldo

Durante a operação “Vértice 1”, policiais militares do Tático Móvel da 147ª Companhia do 4ºBPM, prenderam três homens, de 38, 44 e 46 anos, por associação para o tráfico de drogas, na rua São Marcos, Parque São Geraldo, na terça-feira (24). Foram apreendidas pedras de crack, dinheiro, balança de precisão, celulares e uma motocicleta. Os três acusados foram levados para a Delegacia de Plantão da Polícia Civil.

Os militares desencadearam a operação e, durante as abordagens a veículos e indivíduos a pé, bem como em bares e similares, perceberam movimentação em uma casa apontada como “boca de fumo”. Foi montado, então, monitoramento do imóvel.

Foi observado que um homem, trajando camiseta azul e bermuda vermelha, saía da casa e observava a movimentação, como se estivesse de “olheiro”, para que nada desse errado.

Em dado momento, um indivíduo alto e gordo, em uma motocicleta na cor preta, parou na porta da “boca de fumo” e buzinou. Como ninguém saiu, ele deu uma volta e ao retornar foi abordado pelos militares. Ele desobedeceu à ordem de se posicionar para busca pessoal e chegou a agredir os policiais, mas acabou sendo contido e algemado.

O homem, de 44 anos, que estava na motocicleta e reagiu à prisão, foi identificado como sendo o dono da “boca de fumo”. Ele portava várias pedras de crack prontas para serem comercializadas. Os militares constataram que ele tem diversos registros policiais, por tráfico ilícito de drogas, ameaça e homicídio, e, segundo informações, também faz parte de uma facção criminosa.

No momento da abordagem e prisão do dono da “boca de fumo”, dois indivíduos que estavam na residência, sendo o “olheiro” e um morador do local, tentaram evadir-se pela porta da frente, mas foram abordados e também presos.

No interior da casa onde funcionava o comércio de drogas foram localizadas mais dez pedras de crack, balança de precisão e a quantia de R$50,00 em cédulas de baixo valor, provenientes do tráfico ilícito de drogas.

Os três acusados foram questionados a respeito dos materiais localizados, mas preferiram permanecer calados. O acusado, de 46 anos, morador da residência (“boca de fumo”), saiu da penitenciária recentemente e está sendo monitorado com tornozeleira eletrônica.