Segundo Eloísio Santos, os atos contra a Igreja Ministério Apostólico Betel são recorrentes, por isso, ele cobra ação das forças de segurança
Segundo Eloísio Santos, os atos contra a Igreja Ministério Apostólico Betel são recorrentes, por isso, ele cobra ação das forças de segurança (Foto/Reprodução)
Vereador Eloísio Santos (PTB) utilizou suas redes sociais para denunciar uma suposta ação de intolerância religiosa contra a Igreja Ministério Apostólico Betel, localizada no bairro Parque das Américas. De acordo com o parlamentar, foram atirados ovos contra o templo religioso.
A Polícia Militar (PM) esteve no local para registrar o fato, acompanhada pelo vereador, que prometeu desdobramento. Ele solicitou investigação por parte da Polícia Civil, uma vez que seria a quarta vez que esse tipo de ação ocorre contra a Igreja Ministério Apostólico Betel.
“Os membros da igreja estiveram no meu gabinete na semana passada para relatar o que estava acontecendo. Vou cobrar apuração, uma vez que se trata de um fato que vem se repetindo. Isso não se faz com nenhuma religião. Na Câmara Municipal tem um líder religioso preocupado em combater a intolerância religiosa na nossa cidade”, frisou o vereador.
O ato, considerado como intolerância religiosa, ocorreu durante horário de culto, quando havia fiéis no interior do templo.
O parlamentar disse que os membros da igreja acionaram a PM, que não teria comparecido ao local. “Como o fato foi recorrente, eles me ligaram e eu, prontamente acionei a Polícia Militar, que foi ao local”, ressaltou.
Um perito policial também esteve no local, conforme informou o vereador Eloísio Santos.
Crime. Uma lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva tornou mais severas as penas para crimes de intolerância religiosa.
A lei sancionada em janeiro pelo presidente Lula, que equipara o crime de injuria racial ao crime de racismo, também protege a liberdade religiosa. A lei, agora, prevê pena de 2 a 5 anos para quem obstar, impedir ou empregar violência contra quaisquer manifestações ou práticas religiosas. A pena será aumentada a metade se o crime for cometido por duas ou mais pessoas, além de pagamento de multa. Antes, a lei previa pena de 1 a 3 anos de reclusão.