Violência doméstica culmina em prisão por estupro e lesão corporal

Militares foram acionados neste domingo (7), para intervir em uma situação de violência doméstica no bairro Estados Unidos, após uma denúncia anônima indicar agressões a uma mulher por seu ex-companheiro. Ao chegar à residência, a equipe se deparou com a vítima, de 24 anos, sendo agredida pelo ex-companheiro, de 31 anos.

A vítima relatou à equipe que mantivera um relacionamento de três anos com o agressor, durante os quais sofreu diversas agressões, mas nunca registrou ocorrência, pois ele sempre prometia mudar. Há aproximadamente três meses, o ex-companheiro a traiu e foi embora para Conceição das Alagoas. No entanto, ele retornou à casa da vítima há três dias e, apesar da traição, ela permitiu que ele dormisse no local.

O agressor saiu da casa no sábado, prometendo retornar em breve, mas não o fez. Retornando apenas no domingo, ao flagrar a ex-companheira com outro homem, o agressor ficou exaltado. Vizinhos intervieram para acalmar a situação, permitindo que o outro rapaz saísse, mas, ao ficar sozinha com seu ex-companheiro, a vítima foi brutalmente agredida.

No corredor da casa, o agressor a derrubou, causando lesões nas costas, e a arrastou para dentro, onde as agressões continuaram. Ela gritava por socorro enquanto era agredida sexualmente, com o agressor ameaçando matá-la. O celular dela também foi destruído pelo ex.

Confrontado com as alegações da vítima, o homem nega a violência sexual e afirma que deu apenas alguns empurrões. No entanto, a cena na casa, com roupas espalhadas, o celular quebrado e as visíveis marcas de agressões na vítima, levou à prisão do agressor por estupro e lesão corporal.

Após a prisão, na delegacia, o agressor foi encontrado em situação de tentativa de suicídio na cela, sendo salvo por outro detento, de 41 anos. Este último alegou ter acordado com gemidos e encontrou o homem pendurado na grade da janela da cela. Os policiais conseguiram intervir e o agressor foi encaminhado ao hospital para tratamento.

A vítima, apesar de inicialmente relatar a violência sexual, negou a agressão ao médico no hospital, recusando-se a realizar exames físicos.