Prefeito Anderson Adauto vai ignorar manifestação do funcionalismo municipal e insistirá na projeto de lei que acaba com a possibilidade
Prefeito Anderson Adauto vai ignorar manifestação do funcionalismo municipal e insistirá na projeto de lei que acaba com a possibilidade de venda das férias-prêmio. Tanto o Sindicato dos Servidores Públicos quanto a representação dos Educadores já se posicionaram contra a proposta em assembleia, porém AA declara que a matéria será enviada para votação na Câmara Municipal.
De acordo com Anderson, o projeto está em formatação e será encaminhado ao Legislativo porque a negociação das férias-prêmio não cabe ao servidor. “É uma aberração! A decisão de comprar tem que ser do empregador, para o bom desempenho das ações a serem executadas na Prefeitura... E não temos condições de pagar o benefício”, alega.
AA considera a matéria polêmica e se prepara para enfrentar resistência quanto ao assunto na Câmara, mas reforça que a PMU não tem dinheiro para comprar as férias. “Estamos num processo de economia. Vou tentar explicar isso aos vereadores”, disse, salientando que não teme indisposição com o funcionalism "Eu espero agradar à categoria em tudo o que eu puder, naquilo que eu não posso... Eu tenho que resolver e estou dando uma solução”.
Além disso, o prefeito lembra que não irá mexer no direito adquirido dos servidores e quem tiver tempo de serviço poderá gozar as férias-prêmio. No entanto, os funcionários que entrarem no concurso em andamento já não terão o benefício, pois houve mudanças no plano de carreira.
Conforme dados da secretaria de Administração, a Prefeitura acumula R$ 4 milhões em férias-prêmio com pagamento atrasado desde 2007 até agora. No início do primeiro mandato de Anderson, o acerto era feito mensalmente e todos os benefícios referentes ao período entre agosto de 2004 e dezembro de 2006 foram quitados, porém a liberação de recursos foi interrompida em julho do ano passado.