A exemplo da Câmara Federal, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais está observando a ordem de votação na coligação pela qual os candidatos concorreram nas eleições de 2010 para chamar os suplentes dos deputados estaduais licenciados. A decisão foi tomada pela nova Mesa Diretora da Casa, em reunião na terça-feira à noite após a posse. Ontem, foi divulgado um documento à imprensa no qual os dirigentes do Legislativo lembram que o artigo 112 do Código Eleitoral prevê que em caso de vacância, deve ser seguida a ordem de votação dentro das coligações.
A posição assumida pela Mesa difere do critério adotado em janeiro, quando a Casa seguiu a interpretação do Supremo Tribunal Federal (STF) dando conta de que as vagas são dos partidos e não das coligações.
Com isso, não voltará à ALMG o ex-deputado federal e estadual Romeu Queiroz (PSB), primeiro suplente do partido de Wander Borges, que reassumiu ontem a Secretaria de Desenvolvimento Social. Em seu lugar entra Juninho Araújo (PTB). Ainda ontem, o Legislativo estava convocando e empossando os suplentes, os dois primeiros, Rômulo Veneroso (PV) e Delvito Alves (PTB), que assumem as vagas dos deputados licenciados Agostinho Patrus Filho (PV), secretário de Turismo, e Bráulio Braz, do PTB (Esporte e Juventude), respectivamente.
Na reunião de hoje, o parlamento empossará os seguintes suplentes: Luiz Carlos Miranda (PDT), Romel Anízio (PP) e Ana Maria Resende (PSDB). Eles vão ocupar as vagas de Carlos Pimenta (PDT), Gil Pereira (PP) e Lafayette de Andrada (PSDB), que se licenciaram para ocupar as secretarias de Estado do Trabalho e Emprego; Extraordinária para o Desenvolvimento do Norte de Minas e Vales do Jequitinhonha e Mucuri; e Defesa Social, respectivamente.