Marcelo Aro esteve em Uberaba no fim de semana, quando participou do lançamento da campanha de Franco Cartafina e Rochelle Gutierrez (Foto/Divulgação)
Em Uberaba no fim de semana, para o lançamento das campanhas de Franco Cartafina (PP) e Rochelle Gutierrez (PP), o candidato ao Senado Marcelo Aro (PP) minimizou os rumores de insatisfação do MDB por ficar fora da chapa majoritária encabeçada por Romeu Zema (Novo). Aro declarou ter o apoio da maioria dos emedebistas e considerou natural existirem pessoas discordantes.
Inicialmente, o ex-prefeito Paulo Piau tentava viabilizar candidatura a senador pelo MDB e até defendeu o projeto publicamente na convenção do partido no início do mês. Entretanto, a direção estadual do MDB comunicou no evento que não lançaria nome próprio ao Senado e decidiu pelo apoio à chapa de Zema com Marcelo Aro na disputa ao Senado. A situação até foi questionada pelo ex-senador Wellington Salgado, o que levou a especulações nos bastidores de um racha interno na sigla.
Questionado, Marcelo Aro negou que exista uma ruptura. Segundo ele, é difícil conseguir a adesão total dos filiados e podem surgir opiniões divergentes, mas assegurou que a aliança formada foi bem aceita no geral. “Obviamente, jamais vamos conseguir a totalidade. Acho que nenhum candidato tem a totalidade dos apoiadores nem no seu próprio partido. É natural que a gente desagrade a um ou a outro, mas, em sua maioria esmagadora, o MDB tem marchado junto conosco e o clima é muito amigável e muito produtivo”, disse.
Aro também reforçou que o MDB tem o Gil Antônio Diniz, conhecido como Teteco, como o segundo suplente a senador na chapa majoritária. A vaga para a primeira suplência ficou com o Avante, que apresentou o nome da advogada Camila Soares de Oliveira.
O candidato a senador pelo progressista ainda manifestou que era completamente legítima a pretensão de Piau de disputar uma vaga no Senado. Entretanto, ele avalia que a liderança do MDB não passou por cima do projeto, apenas houve uma escolha por outro caminho. “Tenho certeza que a pretensão dele de ser candidato ao Senado era completamente legítima, mas não acredito que foi tratorada. Acredito que foi uma decisão da Executiva do MDB. Democraticamente, optaram por não lançar uma candidatura própria e nos apoiar”, argumentou.