POLÍTICA

Câmara Municipal fiscalizará obras do projeto Água Viva

Sob alegação de vultosos empréstimos contraídos com a chancela da Câmara destinados ao projeto Água Viva, o Legislativo reconhece a necessidade de fiscalizar as obras

Élvia Moraes
Publicado em 19/05/2010 às 08:25Atualizado em 17/12/2022 às 06:21
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Sob alegação de vultosos empréstimos contraídos com a chancela da Câmara destinados ao projeto Água Viva, o Legislativo reconhece a necessidade de fiscalizar as obras em curso nas avenidas de Uberaba. A iniciativa externada em plenário partiu do republicano Samuel Pereira.   Ao anunciar a vistoria, o vereador informou ter recebido informação de servidor do Codau de que está faltando material para a execução dos serviços. “É função nossa fiscalizar os passos do Executivo e estou cumprindo a missão para a qual fui eleito”, analisou.   A proposta de fiscalização foi aceita no plenário, tendo o presidente Lourival dos Santos (PCdoB) solicitado o acompanhamento do engenheiro na visita as obras.   O presidente do Codau, Roberto Velludo, por meio da assessoria de imprensa, informou que a Unidade Gestora de Projetos (UGP) da PMU, através de licitação, contratou empreiteira para executar as obras do Água Viva. O contrato assinado também prevê a fiscalização, sendo que até o momento nenhuma reclamação foi encaminhada à equipe.   Polêmica. Ontem, dois projetos polarizaram a sessão plenária gerando, inclusive troca de farpas entre Tony Carlos (PMDB) e Luiz Dutra (PDT). A matéria em questão constituía proibição em comercializar no município as pulseirinhas do sexo, de autoria do radialista Almir Silva (PR).   Retirado no mês passado para estudos sobre a constitucionalidade o projeto voltou a plenário precedendo comentário na tribuna do assessor jurídico Marcelo Alegria, confirmando parecer inconstitucional sobre as emendas criadas para adequar a proposta à realidade do município.   Tony reagiu comparando a CMU com câmaras do Rio de Janeiro, Curitiba e Ribeirão Preto, que legislaram sobre os acessórios. O projeto foi sobrestado pela segunda vez para novos ajustes, devendo voltar ao plenário na quinta-feira.   O segundo projeto a gerar polêmica foi a possibilidade de permuta entre área com empresa beneficiadora de arroz, cujo projeto prevê o investimento de R$ 723 mil com expectativa de faturamento próximo a R$ 2 milhões.   Tony Carlos, que preside a Comissão de Constituição e Justiça, fez nova interferência. Alegou a necessidade de incluir emenda suprimida pelo Executivo concedendo a isenção de impostos durante a construção da empresa, a exemplo de outras estruturas instaladas no município. Contraposto pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, João Franco, que estava em plenário, afirmando que o benefício exige estudo sobre o impacto orçamentário antes da concessão. Com nova réplica de Tony, o líder governista Cléber Cabeludo (PMDB) interferiu, pedindo o sobrestamento do projeto.   Com a transferência das sessões da primeira semana devido à movimentação política da ExpoZebu, as sessões plenárias da Câmara se estendem até sexta-feira.

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