Campanha eleitoral ainda não movimenta mercado local

Se é cedo para investir na campanha ou se os pré-candidatos ainda estão na fase de planejamento, não é possível aferir em Uberaba. O fato é que o mercado local está tímido quanto aos investimentos que movimentam o período pré-eleitoral.     O segmento gráfico que recebe grande demanda para confecção de cartilhas com programas de governo e os populares “santinhos”, está com o fluxo normal de serviços. Empresas consultadas pela reportagem do Jornal da Manhã afirmaram que a expectativa de faturamento é pequena devido a alguns fatores.   O principal são os pacotes fechados pelos partidos políticos em âmbito estadual que privilegiam as gráficas da capital. As restrições impostas pelo TSE e a escassez de recursos para investimentos aparecem nas argumentações dos empresários justificando a fraca projeção.   As produtoras de vídeo também se enquadram nesta situação. O diretor de cena e fotografia, Marcelo Brito do Espírito Santo, informou que esse nicho de mercado no interior, se eleva quando ocorrem as eleições municipais.   Existem profissionais que apregoam que a eleição mais que um processo, é uma guerra onde a conquista do voto exige muito. Novas estratégias são buscadas visando garantir um bom resultado.   As agências de publicidade, por exemplo, começaram a se preparar desde o ano passado. Experiente em campanhas políticas, o publicitário Tiago de Oliveira, proprietário de uma empresa especializada, diz que o segmento está de olho num importante instrument o marketing digital.   Segundo ele, a introdução de tecnologia internacional pelos marqueteiros responsáveis pela campanha de Barack Obama, deve influenciar a campanha dos candidatos à presidência da República. Diversos seminários foram realizados visando repassar dicas e diretrizes, priorizando a internet. Tiago Oliveira informou que as agências são portas de entrada dos interessados em estruturar uma boa campanha.   Segundo ele, já foi procurado por vários candidatos, o que gerou a contratação de alguns profissionais para reforçar a área de criação e redação da agência da qual é proprietário.   O custo de uma campanha só pode ser estimado pelo próprio candidato, de acordo com o material requisitado. Em relação aos candidatos à reeleição, os iniciantes, segundo Tiago Oliveira, precisam fazer um investimento até 200% maior na tentativa de obter um bom resultado.