Etapa do projeto Água Viva, com significativas mudanças no trânsito da cidade, será iniciada nos próximos dias. Trata-se da construção dos interceptores de esgoto
Etapa do projeto Água Viva, com significativas mudanças no trânsito da cidade, será iniciada nos próximos dias. Trata-se da construção dos interceptores de esgoto, interligando a região central com a ETE. Os contratos para execução dos serviços foram assinados ontem durante a solenidade comemorativa dos 190 anos de Uberaba.
A Integral Engenharia fará a construção das estruturas, orçadas em R$ 23 milhões. A construtora será supervisionada pelo consórcio Tysa Engercorps, cujo contrato está valorado em R$ 2,3 milhões.
Na totalidade serão construídos 26km de interceptores para conduzir em canais diferentes o esgoto e água da chuva. O presidente do Codau, José Luiz Alves, afirmou que a obra aumentará a eficiência da Estação de Tratamento de Esgoto.
A primeira avenida a ser rasgada será a Leopoldino de Oliveira, próximo ao cruzamento com a Santos Dumont. Estão previstas ainda as avenidas Fidélis Reis, Guilherme Ferreira, Odilon Fernandes, Santa Beatriz e Pedro Salomão. São elas que recebem grande fluxo do esgotamento sanitário e águas da chuva.
Trânsito. Os transtornos para o comércio, motoristas e pedestres, segundo José Luiz, são inevitáveis. Ele afirmou à reportagem que as obras serão realizadas por etapa, obedecendo a um planejamento técnico criterioso para reduzir os problemas com as mudanças de trânsito. O projeto prevê 30 meses para conclusão total da obra.
Além da população, empresas de prestação de serviço em telefonia e eletricidade, cujo sistema de cabeamento encontra-se no subsolo das avenidas, também serão “incomodadas”. Segundo o presidente do Codau, há dois anos acontecem reuniões visando a preparar o segmento para os impactos. Às empresas foi apresentada a sugestão de elaborar um plano de trabalho a ser implantado em escala gradual, conforme o andamento das obras, a fim de evitar problemas e reclamações futuras.
O Codau garantiu os recursos para a construção dos interceptores, mas continua buscando a celebração de convênios para ampliar os canais. A obra aumentará a vazão da água da chuva, corroborando para a solução de uma questão recorrente em Uberaba: as enchentes.
Com os recursos do PAC, a proposta é aumentar o canal da Leopoldino de Oliveira, atingindo a derivação subterrânea desta avenida com a Santos Dumont. Após este início, diversos trechos das avenidas centrais terão suas estruturas redimensionadas.