Demanda foi apresentada pela prefeita Elisa ao presidente da Comissão de Saúde na Câmara, deputado Zé Vitor (Foto/Divulgação)
Com o Hospital Regional já operando em capacidade total, Prefeitura pleiteia aumento no recurso federal para o custeio do serviço. A União hoje repassa, aproximadamente, R$1,5 milhão/mês para a manutenção geral da unidade, o que corresponde a R$18 milhões ao ano. O município busca garantir mais R$21 milhões junto ao governo federal, o que praticamente duplicaria o repasse anual do Ministério de Saúde.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Valdilene Rocha, o montante atualmente destinado pelo governo federal foi definido em um momento anterior, quando o hospital funcionava de forma parcial e com um total de 60 leitos.
No entanto, a titular da pasta ressaltou que houve a ampliação progressiva do funcionamento e a unidade está em operação plena. “Hoje o hospital está com 30 leitos de UTI e na sua capacidade total de 151 leitos. Cumprimos as três etapas de consolidação hospital e agora temos condições de pleitear junto ao Ministério da Saúde mais recursos. Então, para manter esse hospital, nós precisamos também dessa ajuda do governo federal e eu tenho certeza que não vai fechar as portas”, manifestou.
A demanda foi apresentada ontem pela prefeita Elisa Araújo ao presidente da Comissão de Saúde da Câmara Federal, deputado federal Zé Vitor (PL), que cumpriu agenda em Uberaba e visitou diversos hospitais na cidade para ouvir reivindicações a serem consideradas na formatação do orçamento federal para 2024. “Nós estamos finalizando a discussão do orçamento 2024 e o projeto precisa casar com as demandas e com planejamento estadual e também municipal. Por isso, vim conferir de perto cada uma das unidades”, disse.
Segundo o parlamentar, o pleito referente ao aumento no repasse federal para o Hospital Regional está sendo discutido no âmbito da Comissão Intergestora Bipartite (CIB) e agora será levado ao Ministério da Saúde. “Tem todo um estudo para confirmar esses valores e, também, para ver a capacidade do Ministério de assumir um compromisso como esse, porque a gente não está falando em valores pequenos”, ponderou.