POLÍTICA

Comenda Juvenal Arduini para promotores dos Direitos Humanos é proposta na CMU

Gisele Barcelos
Publicado em 19/10/2022 às 21:26Atualizado em 16/12/2022 às 00:51
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Na ocasião em que Uberaba relembra a memória dos 10 anos de falecimento do monsenhor Juvenal Arduini (+1918/2012*), a vereadora Lu Fachinelli (União Brasil), protocolou Projeto de Lei na Câmara Municipal de Uberaba propondo a criação da Comenda Juvenal Arduini, em defesa dos Direitos Humanos e da Cidadania. Na proposição, a vereadora lembra o importante papel do sacerdote em defesa dos direitos humanos e do exercício contínuo da cidadania durante décadas, bem como suas obras literárias.

Juvenal Arduini foi um dos fundadores da Academia de Letras do Triangulo Mineiro (ALTM) e ocupou uma de suas cadeiras até o seu falecimento. Entre suas obras se destacam centenas de artigos literários, publicados no Jornal da Manhã, e livros como “Horizonte da Esperança”, “Estradeiro”, “Homem–Libertação Antropologia: Ousar para Reinventar a Humanidade Hermenêutica”.

“Estou muito feliz em poder apresentar este projeto, que homenageia monsenhor Juvenal Arduini. Ele, que tanto lutou por décadas e gerações por um mundo mais justo e mais humano, merece que essa honraria imortalize seu nome perante o clero local e toda a sociedade. O trabalho do monsenhor diante dos jovens deixou uma lacuna desde sua morte, em especial, junto aos universitários, com quem ele tanto se preocupava. Sua missa semanal no Hospital São Domingos era exemplo de inclusão, de defesa da vida e de compartilhamento e respeito aos menos favorecidos, sem falar de sua grande obra na ALTM”, disse.

De acordo com o projeto, a homenagem será efetivada anualmente, no dia 10 de dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos, e cada vereador fará a indicação de uma pessoa, cabendo à Arquidiocese local a indicação de 3 pessoas com o mesmo objetivo.

“Precisamos recuperar a alegria em viver pacificamente. O Brasil e o mundo têm dado demonstrações tristes de violação dos direitos humanos. A guerra da Ucrânia é um exemplo internacional de banalização da vida. A violação dos direitos indígenas e povos originários, é um triste exemplo do Brasil, que afeta não só a vida daquelas aldeias, como nossa economia perante a comunidade internacional. Além disso, diariamente, temos inúmeros exemplos próximos, de outras violações, que têm crescido assustadoramente, seja na violência contra mulheres, no combate ao racismo e outras frentes. Precisamos conscientizar as pessoas que o bem deve prevalecer sempre, e monsenhor Juvenal nos mostrou isso como poucas pessoas”, finalizou a vereadora, autora da proposição.

 

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