POLÍTICA

Confira os mitos ou verdades sobre as eleições 2022

Rafaella Massa
Publicado em 30/09/2022 às 20:20Atualizado em 16/12/2022 às 00:32
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Neste domingo (2), brasileiros voltam a encarar as urnas na votação que decidirá o novo presidente do País, bem como governadores, senadores e deputados. Por isso, é preciso ficar atento, checar as informações recebidas e confirmar a veracidade dos fatos.

Em entrevista à Rádio JM, nesta sexta-feira (30), o Chefe da 347ª Zona Eleitoral, Alexandre Petermann, repassou as informações que são fatos e as que não procedem, durante o programa Pingo do J.

Segundo Alexandre, não procede que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irá proibir os mesários de usar roupa X ou eleitores de usar roupa Y. “O que a gente pede é que os mesários usem roupas mais discretas e evitem qualquer tipo de conflito no dia da eleição”, conta.

Petermann reforça que não há nenhuma informação no sentido de um boicote, referindo-se a possibilidade do aumento no número de mesários em 2022 estar ligado ao direcionamento de correntes partidárias. O chefe do cartório ainda lembra que os mesários são treinados e direcionados em relação ao trabalho a ser executado no dia 2 e que podem responder judicialmente caso fujam do comportamento correto. "Se eles fizerem o comportamento de forma errada e de forma intencional eles podem responder por essas irregularidades", afirma.

Alexandre ainda explicou sobre a novidade no tempo de votação. Agora, o eleitor poderá conferir o candidato em que está votando antes de apertar confirma pela primeira vez. Essa mudança aconteceu pois alguns leitores reclamaram sobre a rapidez com que o voto era confirmado, sem ter a possibilidade de revisar o candidato em que estavam elegendo. "Muitos eleitores reclamavam que não viam o candidato na urna. Porque muito apressados, na hora do voto, colocavam o número e apertavam o confirma rapidamente. Daí, muito rapidamente aparecia a imagem do candidato também", explica.

Portanto, a partir do preenchimento dos números, a urna irá pedir ao eleitor durante um segundo para conferir o voto e, após esse um segundo, ela irá habilitar a tecla confirma. Petermann esclarece que o boato de que o voto seria anulado caso o eleitor apertasse "confirma" durante esse segundo é falso. "Se o eleitor apertar 'confirma' no momento em que a urna pede para revisar o voto, não acontece nada, porque nesse 1 segundo a tecla não está habilitada", diz.

O chefe do Cartório Eleitoral ainda reforçou que há urnas o suficiente para emergências, caso alguma urna apresente problemas. As eleições de 2022 contam com uma equipe de 4 mil pessoas atuando para que a votação ocorra com ordem e pacificidade.

Lembrando que é possível consultar o local de votação através do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no WhatsApp do TSE ou por aplicativos da Justiça Eleitoral, como o e-Título. No site do TSE, o eleitor deve informar o número do CPF ou do título de eleitor, a data de nascimento e o nome da mãe. O resultado indicará os números da zona eleitoral, da seção eleitoral e o endereço do local de votação. A mesma busca também pode ser feita nos sites dos tribunais regionais eleitorais.

O voto é obrigatório para pessoas com idade entre 18 e 69 anos. É facultativo apenas para pessoas analfabetas, jovens 16 e 17 anos e para quem tem mais de 70 anos. Mas, antes de ir votar, é preciso ficar atento a algumas regras.

O uso do celular, por exemplo, está proibido dentro da sala de votação. O título de eleitor não é exigido na sala de votação, somente o documento de identidade. Mas atençã a pessoa tem que saber a seção eleitoral, que é o local onde vai exercer o direito de voto.

Quem não tirou o título de eleitor ou não regularizou a condição até o dia 4 de maio, data do fechamento do cadastro eleitoral, não poderá participar das eleições deste ano.

 

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