POLÍTICA

Demissões superam admissões em maio

Depois de começar o ano em ritmo acelerado, economia local registra queda na geração de empregos

Publicado em 23/06/2010 às 00:28Atualizado em 20/12/2022 às 05:47
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Depois de começar o ano em ritmo acelerado, economia local registra queda na geração de empregos. Relatório do Ministério do Trabalho mostra que Uberaba teve pior desempenho entre as cidades mineiras com mais de 30 mil habitantes. Da 6ª posição no ranking estadual de empregabilidade no mês de abril, o município caiu para o 100° lugar, último na tabela, no mês passado.

Conforme o balanço de maio, foram 4.034 admissões, contra 4.498 demissões no período. O saldo negativo foi de 464 postos de trabalho. A maior parte do resultado foi puxado pelo setor de Agronegócio, que demitiu 459 trabalhadores a mais do que contratou.

A indústria de transformação também teve desempenho ruim. O balanço fechou no vermelho, com 364 postos de trabalho. O número é pior do que o registrado em maio de 2009, durante a crise mundial.

De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, João Franco, os números da agropecuária refletem o momento da entressafra e a redução nos quadros de trabalhadores. Entretanto, ele não sabe especificar quais os motivos para a baixa na indústria. Questionado se a cidade está entrando em desaceleração, ele defende que existem apenas altos e baixos naturais, mas Uberaba continua acima da média na geração de empregos. “A Inpa está contratando e a Ourofino vai inaugurar. Claro que não vai continuar essa situação”, disse, rechaçando nova crise.

A presidente do Sindicato das Indústrias Calçadistas, Alexandra Pereira, destaca que no setor a retração acontece neste período porque a coleção outono/inverno já foi entregue aos lojistas. Segundo ela, o movimento é cíclico e as contratações serão retomadas a partir de agosto.

O comércio também sofreu variação negativa com o encerramento das principais datas comemorativas. Em maio, 873 pessoas foram contratadas e 909 desligadas. No entanto, a construção civil foi responsável por segurar o balanço. O setor abriu 1.075 postos de trabalho e manteve 348 trabalhadores ao fim do mês. Os números do mês passado também não derrubaram o balanço do acumulado do ano, no qual a margem de crescimento é de 5,89%.

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