(Foto/Divulgação)
Pedido de desculpas do líder do governo na Câmara Municipal, vereador Diego Fabiano (DC), ao colega Paulo César Soares, China (PCdoB), em um primeiro momento, evita acionamento da Comissão de Ética da Casa após os dois trocarem farpas no plenário do Legislativo.
No retorno das sessões plenárias, após recesso parlamentar, o vereador Democrata Cristão fazia uso da fala, quando relembrou que, em eleição anterior, China havia sido detido pela Polícia Militar (PM), por fazer campanha de boca de urna, o que é proibido pela legislação eleitoral.
Na época, eleição de 2020, além dele, outro candidato que concorria pelo PSDB foi flagrado fazendo boca de urna no Colégio Bernardo Vasconcelos, contrariando a legislação vigente. Não houve apreensão de material. A situação foi denunciada por uma coligação de oposição. Ambos foram conduzidos para a Polícia Federal, onde assinaram Termo Circunstanciado de Ocorrência e depois foram liberados.
Em outra sessão, China aproveitou para usar a Tribuna Livre e rebateu o colega de Parlamento. O vereador apresentou duas certidões negativas, uma da Justiça estadual e outra da Justiça Federal, nas quais consta que não existem processos ou condenações contra ele.
Conforme o parlamentar, os documentos atestam que ele é ficha limpa, sem passado criminal e, mais importante, segundo China, é o referendo popular que lhe garantiu sete mandatos, sendo o vereador que mais vezes ocupou o posto na Câmara de Uberaba.
Em outro momento, China pediu à Comissão de Ética da CMU que acionasse o vereador Diego Fabiano por sua fala, considerada ofensiva e contra a honra. Na última sessão da semana, o líder do governo pediu desculpas ao colega e reconheceu que houve exagero durante o uso de sua fala. Desculpas prontamente aceitas por China.
A presidente da Comissão de Ética, vereadora Denise Max (PRD), disse que, na segunda-feira (11), deve conversar com os dois parlamentares e o assunto, provavelmente, deverá ser encerrado de forma cordial. Ela disse que até o início da noite dessa sexta-feira (8) não havia recebido nenhum pedido formal de acionamento do colegiado para atuar no caso.