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Nesta segunda-feira (26), em São Paulo, o candidato do PDT a presidente, Ciro Gomes, fez discurso público, que nomeou de "manifesto à nação", reafirmando o seu nome ao Palácio do Planalto e denunciando "corruptos, farsantes e demagogos". Além disso, Ciro atacou os extremos de uma polarização eleitoral este ano - Lula (PT) e Bolsonaro (PL).
O candidato afirma que é vítima de um movimento que pede sua renúncia para favorecer a eleição de outro concorrente. Nas palavras de Ciro, ele é resistência a operações de destruição de imagem.
"Aqueles que ousam resistir, como é meu caso, são vítimas das mais violentas campanhas de intimidação, mentiras e de operações de destruição de imagem. É o que está acontecendo agora, quando estou sendo vítima de uma gigantesca e virulenta campanha nacional e internacional para retirada da minha candidatura. Anotem, e leiam os meus lábios: nada deterá minha disposição de seguir em frente a empunhar a bandeira do novo projeto nacional de desenvolvimento e, também, a denunciar os corruptos, farsantes e demagogos que tentam ludibriar a fé popular com suas falsas promessas", disse o pedetista.
"Hoje, a máscara dessa farsa cobre duas faces, que mesmo possuindo certos conteúdos e contorno diferentes, trazem de forma profunda à matriz histórica dos erros que há décadas atrasam o Brasil e escravizam o nosso povo", completou Ciro Gomes, antes de citar nominalmente Bolsonaro e Lula.
Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União), Felipe d'Ávila (Novo), Vera Lúcia (PSTU), Padre Kelmon (PTB), Sofia Manzano (PCB), Léo Péricles (UP) e José Maria Eymael (DC) são outros candidatos à Presidência da República.
O primeiro turno das eleições deste ano será no domingo (2). Em caso de segundo turno, ele acontecerá em 30 de outubro.