Lula fez declaração no dia em que anunciou cinco novos ministros do seu governo (Foto/Créditos: Ricardo Stuckert)
Os 33 grupos de trabalho temáticos que compõe o gabinete de transição do governo eleito têm até domingo (11) para entregar o relatório final ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os documentos fazem um diagnóstico sobre os principais problemas de cada área da atual gestão e apontam sugestões para futuros ministros. Entre elas, revogação de portarias e atos do governo de Jair Bolsonaro; recriação de conselhos e ministérios. A falta de orçamento e recursos para 2023 estão entre as principais reclamações.
O futuro presidente da República disse que tem pressa em apresentar este diagnóstico à sociedade brasileira. Lula declarou, nesta sexta-feira (9), que não quer ser cobrado daqui a seis meses por problemas identificados na gestão Bolsonaro.
“Vamos apresentar sem precisar fazer um show de pirotecnia, não queremos isso, nós queremos que a sociedade saiba como está a saúde, a educação, o SUS, a situação dos aposentados e todos trabalhadores”, listou. “Porque daqui a seis meses, estará nas nossas costas os desmandos do atual governo. É um governo que fez fanfarrice e não conseguiu resolver os problemas que tinham que ser resolvidos”, endossou Lula.
O coordenador dos grupos de trabalho, Aloízio Mercadante, tem enfatizado nas coletivas de imprensa da equipe de transição que a atual gestão “quebrou o Brasil”.
A apresentação deste diagnóstico elaborado pelos grupos de trabalho devem ser apresentados na semana que vem, após a diplomação de Lula como presidente eleito junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ocorre nesta segunda-feira (12).
Fonte: O Tempo