Com nova composição, G9 retomou este mês as ações administrativas e trabalha na atualização da agenda 2012. O grupo volta a se reunir no dia 23 e deverá ter encontros semanais em março para discutir as prioridades a serem focadas junto ao Poder Público, este ano. No topo da lista, está a consolidação do projeto Olho Vivo, ainda com licitação emperrada no Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE/MG). Encabeçando o G9 em 2010, o presidente do Instituto de Engenharia e Arquitetura do Triângulo Mineiro (IEA-TM), Luciano Veludo, salienta que o grupo criou comissões nas áreas de Educação, Economia/Tributos, Saúde e Segurança Pública para trabalhar nas 77 diretrizes da agenda 2012. Segundo ele, desse total, aproximadamente 30 estão em andamento hoje. “O G9 nunca morreu. Nem estivemos doentes. Só saímos um pouco da mídia para articular ações”, declara. Veludo levanta entre as prioridades para este ano a implantação efetiva do projeto Olho Vivo, promessa antiga para a Segurança Pública e ainda sem previsão de entrar em vigor devido a questionamentos do processo licitatório. Também em relação à segurança, o grupo pretende atuar para ampliação da vigilância ostensiva nos bairros. De acordo com o líder do G9, o grupo estava se reunindo quinzenalmente, mas os encontros serão semanais a partir de março para atualizar o andamento das propostas. Ele adianta, inclusive, que os novos comandantes do Batalhão da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros serão convidados para discutir as diretrizes. Quanto ao ano eleitoral, o grupo também irá participar ativamente. Assim como ocorreu em 2008 com os candidatos a prefeito, Veludo explica que todos os postulantes a deputado estadual e federal serão chamados para discutir as propostas de crescimento para o município. “Não temos partido. Estamos abertos para quem for aliado ao desenvolvimento de Uberaba”, disse. Para o presidente da Sociedade de Medicina de Uberaba, Sandro Penna, também integrante do G9, o grupo continua atuante, apesar de não estar na mídia. Ele explica que a situação se deve um pouco ao processo de troca de lideranças nas entidades classistas, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Uberaba) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Os presidentes eleitos já assumiram cadeiras no G9 este ano.