PROCESSO

Dandara desiste de candidatura e PT-MG retoma eleição neste domingo

Publicado em 10/07/2025 às 10:21
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A decisão da deputada veio após a Justiça revogar uma liminar que permitia sua inclusão na disputa (Foto/Reprodução)

A decisão da deputada veio após a Justiça revogar uma liminar que permitia sua inclusão na disputa (Foto/Reprodução)

A deputada federal Dandara Tonantzin (PT) decidiu retirar a ação judicial que havia movido contra o Partido dos Trabalhadores. O processo exigia que o partido autorizasse sua candidatura à presidência do diretório estadual de Minas Gerais, nas eleições internas marcadas para o próximo domingo (13/7). Em um vídeo publicado nas redes sociais, Dandara apareceu ao lado do presidente nacional eleito do partido, Edinho Silva, e afirmou que a retirada do processo é uma medida em favor da unidade dentro da legenda.

“Enfrentar o fascismo requer unidade e coerência política. A desunião é um privilégio de quem acredita já ter vencido, não de quem ainda precisa garantir comida, emprego e soberania ao povo. Por isso, decidimos não seguir com a ação judicial. Isso não é recuo. É um avanço rumo ao futuro”, declarou a deputada.

No mesmo vídeo, Edinho Silva elogiou a atitude de Dandara, chamando-a de “ato de grandeza”, e ressaltou que o país está sob ameaça de um governo autoritário liderado por Donald Trump, nos Estados Unidos. “Essa sua decisão nos permite trabalhar pensando no futuro e na coesão do partido em Minas Gerais, especialmente neste momento em que o Brasil enfrenta os impactos de um governo autoritário com viés fascista, representado por Donald Trump”, afirmou Edinho.

Dandara acrescentou que atitudes inflexíveis e comportamentos antidemocráticos prejudicam e desmotivam a militância, que é a principal força do partido. “Com esse gesto, queremos transformar os conflitos internos em unidade programática, deixando evidente quem é o verdadeiro adversário a ser enfrentado”, completou a parlamentar.

A decisão da deputada veio após a Justiça revogar uma liminar que permitia sua inclusão na disputa. Por conta disso, a eleição que aconteceria em Minas Gerais no último fim de semana (6/7) precisou ser adiada.

O impasse começou após o registro das chapas, quando foi constatado que Dandara não havia quitado uma dívida partidária dentro do prazo estipulado pelas normas internas. Apesar de alegar que houve uma falha bancária, a direção partidária não aceitou a justificativa da deputada.

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