ALERTA

Infestação do Aedes mantém Uberaba em alerta para o risco de epidemia

Marconi Lima
Publicado em 19/11/2025 às 00:32Atualizado em 19/11/2025 às 07:51
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 (Foto/Lauren Bischop)

(Foto/Lauren Bischop)

Último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) do ano aponta Índice de Infestação Predial (IIP) de 3,5%, classificando o município em situação de alerta, com risco médio para epidemia de dengue. Considerando o levantamento realizado em outubro do ano passado, quando o índice registrado foi de 2,74%, a situação piorou em 2025. A coleta, realizada no início deste mês, teve o resultado divulgado nesta terça-feira (18), pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O resultado acompanha a tendência nacional de aumento com o início do período chuvoso.

O último LIRAa de 2024, realizado em outubro, registrou 2,74%, em 2023, foi de 3%. Já o primeiro LIRAa de 2025, realizado em janeiro, registrou 8,1%. Em maio, o índice foi de 3%, e em agosto, 1,2%.

No levantamento atual, foram vistoriados 8.571 imóveis. A maior parte dos focos foi encontrada em recipientes dentro das residências, como vasos de plantas, bebedouros de animais e pequenos depósitos de água. Também houve registros em calhas, caixas de passagem e materiais inservíveis.

Os bairros com maiores índices incluem Fabrício, Jardim das Palmeiras, Jardim Espírito Santo, Jardim Nenê Gomes, Petrópolis, Tancredo Neves, Vila Olímpica, São José, Santa Maria, Umuarama, Jardim Uberaba, Parque das Américas, Vila Planalto, Volta Grande, Damha Fit I, Jardim Califórnia, Nossa Senhora de Lourdes, Reynaldo Mendes, Zeca Mendes, Residencial 2000, entre outros.

A diretora de Vigilância em Saúde, Fernanda Oliveira, destacou que o LIRAa é ferramenta fundamental para orientar as ações de combate ao mosquito. Ela ressaltou que o município adota medidas contínuas e reforça equipes no período chuvoso. “Estamos garantindo transparência dos dados e intensificando as operações nos locais de maior risco. Mas é importante lembrar, que mais de 70% dos focos estão dentro das casas”, afirmou.

Segundo Fernanda, o trabalho envolve visitas domiciliares, mutirões, limpeza de áreas públicas, fiscalização de lotes e atividades educativas em escolas e equipamentos municipais. “As equipes estão nas ruas todos os dias, orientando os moradores. Combater a dengue é responsabilidade compartilhada, e cada ação dentro das residências contribui para reduzir a proliferação do Aedes aegypti”, concluiu.

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