Até agora, 149 funcionários municipais estão afastados e recebendo salário-doença pelo Instituto de Previdências dos Servidores Públicos Municipais (Ipserv). Relatório de janeiro foi divulgado esta semana pelo órgão. O número mostra apenas os trabalhadores com licença por motivo de saúde acima de 15 dias. Segundo a chefe da Perícia Médica do Ipserv, Elaine Maria da Silva, os principais motivos para o afastamento são problemas ortopédicos e depressão, que inclui situações como alcoolismo e também uso de drogas. “Em geral, os profissionais da Educação são os que mais requerem licença por motivos de saúde. É desgastante a rotina da sala de aula e os salários são baixos”, salienta. De fato, no relatório de servidores afastados em janeiro, 1/3 dos afastamentos foram na Secretaria de Educação. O 2º lugar é para a Saúde, com 30 funcionários de licença e a Infraestrutura aparece em 3º, com 16 afastamentos por motivo de saúde. As três também encabeçam a lista nos meses anteriores. A estatística divulgada pelo Ipserv não informa quais as principais razões para saída em cada secretaria. De acordo com a chefe da Perícia, quando são detectados casos de servidores com problemas de coluna em funções que exijam esforço é solicitada a readaptação para outra atividade. Entretanto, ela salienta que o processo de remanejamento é demorado, pois os exames são feitos pela rede pública de saúde. Além disso, existem ônus para a Prefeitura promover a substituição do funcionário. “Estamos tentando trabalhar com a administração para desenvolver programas para melhorar a estrutura de trabalho”, destaca. O presidente do Ipserv, Afrânio Prata, explica que o número de licenças é menor em janeiro por causa do período de férias. A média de afastamento é de 200/mês. O instituto arca somente com as dispensas acima de 15 dias. Se o período é inferior, o salário-doença é pago pela PMU.