POLÍTICA

Itamar sugere extinção da Patrulha do Silêncio

Após a discussão dos onze projetos da pauta de votação, vereadores se manifestaram em plenário acerca de assuntos e projetos em curso no município

Élvia Moraes
Publicado em 23/03/2010 às 08:44Atualizado em 20/12/2022 às 07:28
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Após a discussão dos onze projetos da pauta de votação, vereadores se manifestaram em plenário acerca de assuntos e projetos em curso no município. As reclamações constantes da comunidade e a inércia da Patrulha do Silêncio alegadas por Itamar Ribeiro (DEM) conduziram o vereador a sugerir a extinção do serviço prestado pela Settrans.

O democrata afirmou ter sido chamado na madrugada de domingo no bairro Olinda atendendo convites de moradores. Às três da madrugada, segundo ele, o som era ensurdecedor. Acionaram a Patrulha várias vezes, mas nenhuma viatura compareceu ao local. “Se não é para atender às demandas existentes, é melhor acabar com a Patrulha, pois o povo reclama e não tem sido atendido”, avaliou. O líder de oposição disse temer que as manifestações garantindo a vinda do gasoduto e da fábrica de amônia sejam para “ganhar” votos em ano eleitoral.

Já o socialista Antônio Lerin questionou a real capacidade de Uberaba para receber o desenvolvimento gerado a partir da instalação das estruturas. “O trânsito precisa de readequação. Temos vias estreitas com mão dupla e estacionamento na lateral”, afirmou.

Ao final da reunião, o presidente da Câmara, Lourival dos Santos (PCdoB) falava para um plenário praticamente vazio. Apenas o colega José Severino Rosa o ouviu. Protestou contra a precariedade da avenida Filomena Cartafina. Segundo ele, a rodovia, além do péssimo estado do asfalto, está sem acostamento e mal sinalizada. “Vidas são perdidas, carros estragados e fica por isso mesmo. Passam-se os meses e nada acontece, a exemplo do Hospital Regional”, afirmou.

Polêmica. A introdução de lacre inviolável em alimentos entregues em domicílio gerou polêmica. Justificativa do vereador Lourival dos Santos são as drogas e adição de outros produtos de forma intencional para prejudicar ou até mesmo envenenar os consumidores.

O assunto dividiu a Casa. Alguns acharam exagero do presidente, mas partiu de Tony Carlos (PMDB) argumento convincente. Lembrou ser o autor da lei proibindo o uso de bisnagas com molhos e temperos. Segundo Tony, foi constatada nas bisnagas a presença de coliformes fecais e esperma, colocados de forma irresponsável e maldosa pelos clientes servidos nos carros. “Os comerciantes reclamaram no começo e hoje distribuem os sachês, garantindo mais higiene ao consumidor”, disse.

O plenário reconheceu a importância do projeto, mas deseja inquirir o segmento antes de votar a matéria. Projeto recebeu pedido de vista do vereador Carlos Godoy (PTB) e foi retirado de pauta para análise.

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