O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (Foto/Valter Campanato/Agência Brasil)
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou nesta quarta-feira (8), durante reunião da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, que “sente muito” se as empresas, como a Uber, não gostarem de debater a formalização dos trabalhadores de aplicativo.
"Se a Uber e as outras plataformas não gostarem de um processo de formalização, eu sinto muito. A Uber não irá embora porque o Brasil é mercado número um, mas ninguém quer que ninguém vá embora", enfatizou.
Marinho afirmou que a intenção do governo é garantir a proteção social e trabalhista do grupo.
"Pelo contrário, nós queremos é garantias de proteção social a esses trabalhadores, a valorização do trabalho. Tem que ter regras, controle para não ter excesso de jornada”, disse.
Em fevereiro, o ministro do Trabalho afirmou, em entrevista ao jornal Valor Econômico, que se a Uber quiser deixar o Brasil devido à proposta de regulamentação do serviço por aplicativos, o governo federal poderia chamar os Correios para substituir a empresa.
"Posso chamar os Correios, que é uma empresa de logística, e dizer para criar um aplicativo e substituir. Aplicativo se tem aos montes no mercado", sinalizou na ocasião.
Fonte: O Tempo