POLÍTICA

Melhores salários ajudariam a reverter índices de reprovação

A melhoria financeira e das condições de trabalho é um dos pontos essenciais para a qualidade de ensino, segundo sindicalistas

Publicado em 08/03/2010 às 09:37Atualizado em 20/12/2022 às 07:43
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Para reduzir os índices de repetência e evasão escolar, Prefeitura precisará investir mais nos professores da rede. A melhoria financeira e das condições de trabalho é um dos pontos essenciais para a qualidade de ensino. A opinião é de sindicalistas e consultores na área de Educação.   De acordo com a ex-secretária de Educação, Maria de Lourdes Melo Prais, Dedê, Uberaba teve média surpreendentemente boa quanto à reprovação e desistência dos estudantes. Entretanto, ela reforça que meta permanente é conseguir zerar esses índices.   Atuando em consultorias, Dedê Prais considera essencial o investimento no educador, desde o reconhecimento financeiro do trabalho até oportunidades para formação. Ela salienta ainda que esses incentivos poderiam corrigir também a falta de professores na rede, outro problema que compromete a qualidade de ensino. “É preciso ter todo o corpo docente a postos desde o primeiro dia de aula. Esse ainda é um grande problema no município, pois ano passado muitas turmas ficaram à deriva”, pondera.   Na mesma linha, o presidente do Sindicato dos Educadores do Município (Sindemu), Adislau Leite Silva, afirma que os professores estão cumprindo sua parte, independentemente da valorização financeira. Porém, ele reforça que a categoria ainda espera resposta nesse sentido da Prefeitura, alegando que o salário melhor possibilitaria aos profissionais trabalhar com menos turmas e se dedicar mais. “A correria é dispendiosa e estressante. Isso sobrecarrega demais. Além disso, o professor fica desmotivado, pois sequer existe segurança na rede pública para quem ministra aulas à noite”, finaliza.   Índice de reprovação dos alunos da rede municipal de ensino, em Uberaba, ficou bem abaixo da média nacional. Dados da Secretaria Municipal de Ensino indicam reprovação de 8,6% dos 26.800 alunos, ou seja, pouco mais de 2.300 repetentes. Os desistentes representam 5% do quadro estudantil na cidade. No país, a média está em torno de 10%.

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