Sem perspectiva de reajuste salarial até agora, categoria não descarta iniciar a greve, visto que comunicado já foi enviado à Prefeitura e às empresas na semana passada
Sistema de transporte coletivo urbano poderá ser reduzido a partir de hoje em virtude de greve dos motoristas sofrer. Foto/Divulgação
Mesmo sem perspectiva sobre proposta de reajuste salarial até o momento, motoristas do transporte coletivo estão trabalhando normalmente nesta quarta-feira (28). Categoria não descarta a possibilidade de paralisar atividades. As empresas e a Prefeitura já foram notificadas sobre o movimento paredista, mas a deflagração da greve vinha sendo adiada à espera de um avanço nas negociações, o que não se concretizou.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo (Sintracol), Roberto Alexandre Viera, a categoria já está mobilizada para a greve devido à ausência de uma proposta salarial até agora por parte das concessionárias.
O sindicalista ainda acrescentou que o secretário municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes, Glorivan Bernardes, fez contato ontem à noite e solicitou que os trabalhadores aguardassem mais um dia para o fechamento das conversas em andamento com as empresas, porém ele avalia que não há mais condições de evitar o início da greve. “Estou no limite. Ficam só pedindo para segurar sem apresentar nenhuma proposta. Pra mim, já deu”, manifestou.
Questionado, Vieira não confirmou que o transporte coletivo amanheceria com paralisação hoje. Ele declarou que a data de início do movimento paredista ainda estava sendo discutido com o restante da diretoria. No entanto, ele manifestou que não está descartada a possibilidade de deflagrar a greve nesta quarta-feira (28). “Diante dessa conversa [com o secretário], não iremos garantir que não haverá greve”, pontuou.
O líder sindicalista ainda ressaltou que a determinação judicial será cumprida e, quando a greve for iniciada, será cumprido o mínimo de 60% da frota do transporte coletivo em operação.