POLÍTICA

Ministro ataca a gestão da Saúde

Hélio Costa considera gravíssimo o repasse aquém do estabelecido pela Constituição Federal para a Saúde

Publicado em 20/03/2010 às 08:47Atualizado em 17/12/2022 às 06:06
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Ao encerrar a maratona de visitas dos pré-candidatos às próximas eleições, o ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), deu uma “alfinetada” no governador Aécio Neves (PSDB), criticando o choque de gestão. O modelo político adotado pela administração tucana vislumbrou a promoção do desenvolvimento mediante a reversão do déficit orçamentário, com medidas emergenciais para reduzir despesas. O ministro afirmou que o choque gerou “tremores” no funcionalismo estadual e uso inadequado dos recursos do SUS.    Avançando na crítica, Hélio Costa considera que a estratégia adotada achatou salários dos professores, policiais civis, militares e demais servidores. “Hoje não se vê um pagamento condizente com a realidade. O salário de um professor, se comparado a outros Estados, é uma vergonha”, afirma. A insatisfação dos educadores com os baixos salários pode desencadear uma greve em Minas já anunciada pela categoria a partir de 8 de abril.   Hélio Costa considera gravíssimo o repasse aquém do estabelecido pela Constituição Federal para a Saúde. Em vez de 15%, o governo do Estado repassou apenas 6,7% para as cidades mineiras. Isso, segundo ele, gerou sérios problemas para os hospitais, a exemplo do Hélio Angotti. “Ele está devendo a saúde, e o dinheiro que deveria vir do governo do Estado não veio. Os valores são insuficientes para cobrir as despesas mínimas”, confirma.   Levantamento. Ministro confirmou a conclusão apontada pela auditoria recente feita pela Secretaria de Planejamento do Ministério da Saúde em 26 Estados brasileiros para avaliar a aplicação de recursos do SUS. A secretária executiva da pasta, Maria Natividade, divulgou que 17 Estados promovem a distribuição de recursos de maneira incorreta, entre eles Minas Gerais.   Segundo informações levadas a plenário na audiência promovida pelo Tribunal de Contas do Estado em Belo Horizonte, o governo Aécio deixou de investir cerca de R$ 2,2 milhões entre 2006 e 2007. O montante teria sido desviado para a área financeira.

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