ETERNA DÚVIDA

Movimento pela Ética Política contesta na direção do PV a filiação de Anderson

Gisele Barcelos
Publicado em 10/07/2024 às 21:05Atualizado em 11/07/2024 às 08:37
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Filiação ao PV e pré-candidatura de Anderson Adauto estão sendo contestadas junto à direção do partido em Minas Gerais. Um documento endereçado ao presidente estadual da sigla, Osvander Rodrigues Valadão, argumenta que AA não poderia integrar o quadro da legenda para concorrer às eleições porque está com os direitos políticos suspensos devido à condenação judicial.

Na denúncia, foi apresentada certidão emitida no dia 25 de junho pela Justiça Eleitoral em que Anderson consta com os direitos políticos suspensos devido à condenação por crime de improbidade administrativa. 
Segundo o documento, o próprio estatuto do Partido Verde estabelece que os filiados devem estar em pleno gozo dos direitos políticos para serem admitidos à sigla. Além disso, o texto aponta que a sentença determinando suspensão dos direitos políticos também suspende a filiação partidária anterior. 

O documento argumenta que, apesar da situação de impedimento, AA não só está filiado ao PV, mas se apresentou como pré-candidato a prefeito e até já anunciou a realização de convenção partidária no dia 20 de julho. 

Conforme o texto, a filiação ocorrida no dia 28 de março deve ter sido um equívoco, porque o pré-candidato já estava impedido de integrar a sigla. 

Sendo assim, foi solicitado que a direção estadual adote providências imediatamente para cumprir a lei e cancelar a filiação de Anderson, sob pena de judicialização do caso.

Também foi demandado que a direção estadual do PV proíba a participação do pré-candidato na convenção partidária que estava agendada para o dia 20, argumentando que AA não atende aos requisitos básicos e necessários para disputar a eleição municipal este ano.

A autoria da denúncia é desconhecida. O documento é assinado pelo Movimento pela Ética Política e Democrática de Uberaba, porém os integrantes não foram citados nominalmente. Procurado pela reportagem do Jornal da Manhã, o ex-presidente do PV, Glauber Faquineli, disse não ter ligação com o movimento e também desconhecer qualquer material encaminhado à direção estadual da sigla.

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