Nem todas as vans do transporte escolar rural iniciaram o serviço vistoriadas

Nova empresa do transporte escolar rural ainda não estava com todos os veículos vistoriados na primeira semana de prestação do serviço. A informação foi confirmada pelo diretor de Logística da Secretaria Municipal de Educação, Alexanndre Lennon, mas ressaltando que a contratada ainda estava dentro do prazo para regularizar a situação.

Em entrevista à Rádio JM, o diretor posicionou que ainda não foi encerrado o período para vistoria dos veículos de transporte escolar na cidade, seja para o atendimento particular ou do Poder Público. “Assim como nem todas as vans particulares que prestam o serviço têm o selo no momento, as nossas também não estão todas com o selo. Mas estão no prazo e os documentos estão sendo apresentados. O prazo para terminar as vistorias vai até 28 de fevereiro”, declarou.

A entrada em operação da empresa sem que todos os veículos estivessem vistoriados foi até alvo de questionamentos na Câmara Municipal esta semana. O vereador Cleber Júnior inclusive denunciou que foram encontradas vans que completaram 12 anos de uso em circulação, enquanto o edital exigia o fornecimento de veículos com, no máximo, 10 anos de fabricação para o transporte escolar rural.

Questionado, Lennon declarou que foram identificadas apenas duas vans com tempo de fabricação superior ao solicitado no edital. No entanto, ele assegurou que foi solicitada a retirada e os veículos foram substituídos para prestação do serviço ao município.

Em relação às queixas de número insuficiente de vans para o transporte dos alunos na zona rural, o diretor de Logística posicionou que a empresa começou a operar com 58 veículos e já está com 72 em circulação no momento. “75 vans atendem todos os alunos, com uma folga para diminuir tempo de viagem para que não fiquem tanto tempo no transporte. Mas com 58 vans conseguiria atender, com rotas mais longas e mais viagens nas vans”, salientou.

Segundo Lennon, ajustes estão sendo feitos, inclusive na comunicação com os pais dos estudantes da zona rural, para sanar os problemas identificados na primeira semana de aula e evitar transtornos na prestação do serviço.