Novo edital de licitação do Olho está previsto para sair ainda este mês. Afirmação é do subsecretário municipal de Governo
Novo edital de licitação do Olho está previsto para sair ainda este mês. Afirmação é do subsecretário municipal de Governo, Wellington Cardoso, após contato ontem com o responsável pelo projeto em Belo Horizonte. Enquanto isso, a Prefeitura já recebeu minuta do convênio a ser firmado com o Estado para instalação do monitoramento eletrônico nas principais ruas e avenidas da cidade. Sobre o convênio, Wellington destaca que algumas retificações devem ser feitas nas tarefas colocadas para o município. Ele cita, por exemplo, a responsabilidade apontada para a PMU de encaminhar relatórios sobre o monitoramento, quando a Polícia Militar deveria assumir este trabalho porque o sistema ficará sob comando da corporação. Entretanto, o subsecretário afirma que no principal do convênio nada mudou. A Prefeitura continua arcando com a despesa para contratação de profissionais para a central de monitoramento e também com gastos de energia elétrica. Já ao Estado cabe a compra das câmeras e do sistema de vigilância. A despesa para manter 40 funcionários, pagando salário mínimo e tíquete-alimentação, será R$ 425.891 ao ano, já com valores atualizados. De acordo com Wellington, ainda se busca parceria com a Aciu e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) para repartir os custos. “Houve total omissão do sistema bancário. Mandamos correspondência a todos e não tivemos resposta. Só a Caixa Econômica e o Banco do Brasil se posicionaram, mas não aderiram”, informa. O subsecretário adianta que o superintendente de integração de defesa social, Otávio Augusto Oliveira, colocou a perspectiva de publicar novo edital de licitação para o Olho Vivo até o fim de maio. É prevista a instalação de 54 câmeras de qualidade digital, com rotação de 360º e alcance de 100 a 200 metros, conectadas por meio de fibra ótica com o centro de operações da Polícia Militar. Nesta primeira fase serão monitoradas as vias São Benedito, Tristão de Castro, Leopoldino de Oliveira, Artur Machado, Prudente de Morais, Fernando Costa e também as praças da rodoviária e estádio Uberabão. O Estado desembolsará algo em torno de R$ 4 milhões.