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O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou que o PSD deve lançar um projeto próprio para as eleições de 2026 em Minas Gerais, rebatendo recentes declarações da prefeita Elisa Araújo, vice-presidente do partido em Minas, e também do vice-governador Mateus Simões (Novo).
Elisa falou sobre o apoio do partido ao vice-governador, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo. Já Simões disse, na semana passada, estar confiante em obter o apoio do partido na disputa pelo Palácio Tiradentes. Por conta da entrevista, a chefe do Executivo uberabense foi chamada de traidora pelo o deputado federal Luiz Fernando Faria (PSD).
Em entrevista à Rádio Itatiaia, Pacheco declarou que o PSD não pode “se entregar a um projeto que já se mostrou ineficaz para soerguer o estado de Minas”.
O senador sugeriu que o partido se una em torno da candidatura própria. “Só acho que o PSD não pode deixar de ter um projeto em que ele possa encabeçar, que tenha protagonismo, que possa permitir a reconstrução do estado de Minas Gerais, para se entregar a um projeto que, eventualmente, não é um projeto adequado e que já se mostrou um projeto ineficaz para soerguer o estado de Minas. É só essa cautela que nós temos que ter, porque a vocação do PSD é de ser grande, de ser protagonista, e não coadjuvante”, disse à Rádio Itatiaia o senador Pacheco.
O senador disse acreditar que as divergências serão superadas. “É um partido grande, em que eu gosto de estar e, no momento certo, nós vamos discutir o que é melhor para o partido, ouvir as lideranças, ouvir as bases do partido, ouvir o presidente estadual, o presidente nacional e chegar à melhor conclusão”, concluiu.
Ao Jornal da Manhã, a prefeita Elisa disse que o senador Pacheco tem credenciais para disputar qualquer cargo eletivo. “Para isso, precisa se manifestar claramente. Se isso ocorrer, o PSD mineiro certamente levará em conta seu desejo. Mas hoje, a pouco mais de um ano das eleições, o caminho natural do partido é apoiar o nome indicado pelo governador Zema, tendo em vista que o nosso partido lidera o bloco governista na Assembleia Legislativa. Qualquer decisão nossa considerará também o interesse dos mineiros e a posição do partido no cenário nacional”, frisou.