POLÍTICA

Participação de 25% do Estado no HR é missão para tucano, se chegar ao governo

Gisele Barcelos
Publicado em 02/09/2022 às 21:56Atualizado em 18/12/2022 às 14:25
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Candidato ao governo de Minas, Marcus Pestana cumpriu agenda ontem em Uberaba e deu entrevista na Rádio JM (Foto/Jairo Chagas)

Candidato ao Governo de Minas, o ex-secretário estadual de Saúde, Marcus Pestana (PSDB), declarou colocar como missão que o Estado atinja participação financeira de 25% do custeio do Hospital Regional em Uberaba, mas ponderou que o aumento dos repasses depende da disponibilidade de recursos no caixa.

Cumprindo agenda em Uberaba ontem, Pestana ressaltou que acompanhou desde o processo de implantação do HR em Uberaba e, também, o início da discussão em torno do custeio.

Para o tucano, está correto o modelo inicial que prevê que o governo federal participe com 50% da manutenção do hospital, enquanto o Estado arca com 25% e as prefeituras da região, com o restante. Segundo ele, o mesmo molde já é utilizado para o financiamento do Samu e das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). “É um acordo que não precisa escrever, está meio subentendido na filosofia do SUS”, disse.

No entanto, Pestana salientou que o Estado passa por um momento de dificuldade financeira e um ajuste fiscal precisa ser feito para equacionar as dívidas acumuladas do Governo de Minas. “Vamos ter que ser criativos e criar fontes de financiamento. É muito difícil porque o cobertor é curto e não se podem aumentar impostos. Tem orçamento limitado para uma série de aplicações”, acrescentou.

Com isso, o candidato disse que não teria condições de já assumir o compromisso de, se eleito, aumentar a participação financeira do Estado para chegar ao índice de 25% do custeio do Hospital Regional.

Pestana argumentou que será necessário primeiro tomar conhecimento da situação real do Estado para verificar a disponibilidade financeira. Ele declarou que a meta de um eventual governo seria atingir o índice de 25% de contribuição estadual para o custeio do HR, mas tudo depende de recursos. “Aceito como missão [os 25% de custeio]. O princípio está correto. Agora não adianta ter ideias corretas e não ter dinheiro”, finalizou. 

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