CASO DAS JOIAS

Perícia da PF avalia joias dadas a Bolsonaro em R$ 5 milhões

Conjunto foi um presente do governo da Arábia Saudita ao ex-presidente e foi apreendido pela Receita Federal

O Tempo
Publicado em 08/06/2023 às 20:01Atualizado em 08/06/2023 às 20:02
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Jair Bolsonaro é investigado por episódio das joias recebidas do regime da Arábia Saudita (Foto/Marcelo Camargo/Agência Brasil e Reprodução)

A Polícia Federal (PF) avaliou as joias dadas de presente pelo governo da Arábia Saudita ao ex-presidente Jair Bolsonaro, apreendidas pela Receita Federal, em R$ 5,1 milhões, após concluir a perícia no conjunto. A informação foi dada pelo portal g1.

Foram mais de duas mil pedras analisadas pelos peritos da PF, incluindo o ouro presente nas peças, que foi atestado pelos profissionais.

Um perito teve de ir à loja da marca das joias presenteadas, a Chopard, em Genebra, na Suíça, para apurar o chamado “valor artístico” da mercadoria. O conjunto continha um colar de ouro branco com pingentes cravejados em diamantes, contido dentro de uma caixa de couro, além de um par de brincos, um anel e um relógio de pulso feitos em ouro e pedras preciosas.

Quando o caso das joias sauditas foi revelado, em março de 2023, pelo jornal O Estado de S. Paulo, a estimativa inicial era de que o pacote teria o valor de aproximadamente 3 milhões de euros, cerca de R$ 16,5 milhões, três vezes mais que a quantia apurada pela PF.

Já a estimativa preliminar feita pela própria Polícia Federal avaliava que o valor do conjunto era de US$ 1 milhão, cerca de R$ 4,9 milhões.

O caso das joias

Em outubro de 2021, o governo Jair Bolsonaro tentou trazer para o Brasil, de forma irregular, joias de diamante avaliadas em cerca de 3 milhões de euros, o equivalente a R$ 16,5 mi. A informação foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

O colar, o anel, o relógio e o par de brincos foram um presente do governo da Arábia Saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, após uma viagem oficial ao país do então presidente, em outubro de 2021. Os produtos foram apreendidos no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na mochila do militar Marcos André dos Santos Soeiro, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Fonte: O Tempo

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