POLÍTICA

PMU lança agendamento eletrônico de consultas, mas recua em metas

Prefeitura lançou ontem novo programa para agendamento eletrônico de consultas, mas recua quanto à meta de reduzir tempo de espera

Publicado em 26/06/2010 às 23:52Atualizado em 20/12/2022 às 05:43
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Prefeitura lançou ontem novo programa para agendamento eletrônico de consultas, mas recua quanto à meta de reduzir tempo de espera para atendimento com médicos especialistas. Hoje, o prazo é de 45 dias e inicialmente a promessa seria cair para 15 dias até o fim do no ano. Entretanto, o secretário municipal de Saúde, Valdemar Hial, afirmou ontem ser impossível chegar a apenas duas semanas de espera.

De acordo com Hial, não é possível a marcação dentro de 15 dias porque a partir de agora há um conhecimento real dos pacientes na fila. Antes, segundo ele, a Prefeitura tinha um número geral, sem considerar quantas pessoas marcavam a consultas e não compareciam à unidade de saúde. “Era um dado irreal. Cerca de 30% dos pacientes não apareciam e ocupavam o lugar de outros, o que atrasava mais dias. Como número agora aumentou, estamos aumentando o número de especialistas”, justifica.

O secretário coloca que a meta é diminuir o tempo de espera somente para 30 dias. “Estávamos com 60 dias, passamos 45 dias. Agora chegar a 15 dias, dentro da minha concepção e transparência com que trabalhamos, eu não prometo”, recua.

O agendamento eletrônico permite a marcação de consultas sem precisar retornar várias vezes ao postinho. Idosos, gestantes, acamados e portadores necessidades especiais têm prioridade na fila, desde que não interfira na classificação de risco.

Na primeira visita, o paciente tenta agendar consulta na recepção da unidade básica. A recepcionista entra no sistema, que aceita três números de telefones para cada paciente. Se não conseguir a data, a recepcionista da unidade também insere o usuário no agendamento eletrônico, emite e entrega o comprovante de espera. Quando houver confirmação da reserva, ele será informado por telefone com 48h de antecedência. Quando o paciente não tem nenhum tipo de acesso ao serviço de telefonia móvel ou fixa (celular, residencial) para contato, o mesmo poderá ligar na central de telefonistas, através do telefone 3331-2777.

Conforme o secretário, após a efetivação da primeira etapa do programa, haverá extensão para as farmácias básicas. Sem querer citar datas, ele informa que as telefonistas também ligarão para os usuários para informar quando o remédio utilizado já estiver disponível na unidade.

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