Termo de Ajustamento de Conduta - assinado entre Ministério Público e a Sociedade Uberabense de Proteção Animal - para transferência da entidade não foi cumprido em tempo hábil
Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) - assinado entre Ministério Público e a Sociedade Uberabense de Proteção Animal (Supra) - para transferência da entidade não foi cumprido em tempo hábil. Prazo vence hoje, mas a Prefeitura não conseguiu repassar o terreno.
No pronunciamento feito em plenário, o vice-presidente da Câmara Afrânio Lara Resende (PP), afirmou que o imóvel escolhido pela PMU estava com problemas na documentação e externou a necessidade de solução rápida para abrigar os animais.
A presidente Denise de Stefani Max visitou, em companhia de servidores da Prefeitura, mais de 30 áreas localizadas em loteamentos de chácaras. “Basta escolher uma e as pessoas ligam reclamando que não nos querem por perto”, justificou. Por amparar cães abandonados e vítimas de maus-tratos, Denise Max se tornou alvo de insatisfação no bairro de Lourdes, onde abriga cerca de 200 animais.
Acionado, o Ministério Público determinou que a Supra fosse transferida para outra área. Em correspondência enviada à dirigente, a promotora de Justiça Cláudia Alfredo Marques exige a comprovação da transferência até a data de hoje, informando ainda não haver expectativa de dilação de prazo.
Denise Max disse não estar fácil para a Prefeitura, de quem está recebendo apoio e empenho em viabilizar um espaço adequado. Segundo ela, não adianta conduzir o processo a ferro e fogo, para não ter dissabores futuros.
Proprietária de um veículo velho, ela disse não ser possível percorrer grandes distâncias e, portanto, a área não pode ser muito distante do perímetro urbano. Além disto, o imprescindível é que o local tenha muro, pois a nova sede irá abrigar também gatos e cavalos.
Na próxima semana, de acordo com Denise Max, o subchefe-de-gabinete Carlos Bracarense irá procurar a promotora Cláudia Marques, visando a explicar e equacionar a questão.