Exoneração do diretor da Fundação de Ensino Técnico Intensivo (Feti), Flamarion Batista Leite, intensifica rumores sobre a extinção da entidade. A dispensa foi publicada na última edição do Porta-Voz, bem como de outros quatro dirigentes da Feti. No lugar do grupo, houve a nomeação do secretário Rômulo Figueiredo para responder pela instituição, enquanto se define a nova política de ensino profissionalizante do município.
O futuro da Feti é realmente incerto. Por meio da assessoria de imprensa, o prefeito Anderson Adauto (PMDB) posicionou que a intenção é criar um sistema integrado de formação de mão-de-obra. Dentro dessa proposta, não há definição sobre qual será o papel da entidade. A assessoria da PMU informa que também não tem garantia se a oferta de cursos continuará, pois já existe a estrutura do sistema cinco S e outras instituições de ensino profissionalizante.
A reportagem do Jornal da Manhã tentou contato com o ex-diretor, mas não teve sucesso. Além dele, o Porta-Voz trouxe as exonerações do chefe de Tesouraria, Paulo Eduardo Rodrigues de Abreu; do chefe de cadastro, Leila Beatriz Batista; da responsável pelo Índice de Desenvolvimento de Recursos Humanos, Renata Rodrigues Lazarini, e da chefe de Educação Profissional, Valéria Virginia Resende. Para não deixar a instituição completamente acéfala, o secretário Rômulo Figueiredo foi nomeado para responder pela Feti.