REPERCUSSÃO

Prisão de Bolsonaro tem opiniões divergentes de líderes partidários

Presidentes dos partidos do ex e do atual presidente adotam a defesa da democracia, com pontos de vista divergentes, ao analisarem a prisão de Bolsonaro

Marconi Lima
Publicado em 22/11/2025 às 12:20
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Ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente pela Polícia Federal, na manhã deste sábado, em Brasília (Foto/Reprodução)

Dirigentes partidários locais se manifestaram sobre a decretação da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrida na manhã desse sábado (22), por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A presidente do PL, partido de Bolsonaro, e o presidente do PT, sigla do presidente Lula, divergem quanto as definições de democracia.

Presidente do PL local, a vereadora Ellen Miziara, manifestou-se através de redes sociais sobre a ação decretada pelo ministro do STF. Segundo a parlamentar, o sábado foi um dia triste. “Hoje, a palavra ‘democracia’ parece ecoar vazia, como se tivéssemos perdido o sentido mais profundo do que significa viver sob a lei e os direitos. Ver um ex-presidente preso preventivamente — sem sentença definitiva, mas sob a acusação de golpe — levanta perguntas incômodas: que democracia é essa?”, escreveu.

“O que muitos brasileiros estão sentindo é que o que se vê hoje não é justiça, mas vingança disfarçada de legalidade”, frisou a parlamentar.

Para Ellen Miziara, quando decisões passam a ser guiadas pela narrativa e não pela prova incontestável, deixa de existir o estado de direito e passa a existir perseguição política.

Já o presidente do PT de Uberaba, Roberto Santos Nogueira, destacou que o momento é de celebrar o fortalecimento à democracia e a firmeza das instituições para a estabilidade. “A prisão do ex-presidente Bolsonaro não é motivo de comemoração, não se comemora a prisão de ninguém. Ele foi condenado e agora preso, em consequência dos atos por ele cometidos. O que devemos comemorar neste dia, é o fortalecimento de nossa democracia e das nossas instituições, que se mostram firmes no cumprimento de seus deveres constitucionais”, ressaltou.

Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro cumpria prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada após o descumprimento de medidas cautelares já fixadas pelo STF. Ele estava usando tornozeleira eletrônica e proibido de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros. 

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