POLÍTICA

Professores aprovam proposta salarial do Sindicato

Professores acataram proposta de reajuste e do tíquete-alimentação apresentada pelo Sindicato dos Educadores

Publicado em 07/11/2010 às 12:37Atualizado em 20/12/2022 às 03:20
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Professores acataram proposta de reajuste salarial e do tíquete-alimentação apresentada por Sindicato dos Educadores do Município (Sindemu). Assembleia da categoria foi realizada ontem para fechar a pauta de reivindicações 2011. Índices não foram divulgados porque a agremiação vai esperar os demais sindicatos reunirem os associados para discutir os itens em negociação com a Prefeitura.

Conforme o presidente do Sindemu, Adislau Leite, aproximadamente 35 professores compareceram à assembleia. O reajuste salarial e o aumento do tíquete foram aceitos sem objeção, assim como antecipação da data-base para janeiro. “Infelizmente, temos um problema de baixa participação. Depois das decisões tomadas, surgem pessoas para reclamar”, lamenta.

Como a pauta de reivindicação será conjunta com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPMU) e o órgão representativo dos funcionários do Codau, Adislau só informará os percentuais após a realização de assembleias dos parceiros. Ele adiantou apenas que os cálculos foram feitos com base nas perdas salariais nos últimos dez anos.

Outro item que será colocado em negociação com a Prefeitura é a segurança nas escolas municipais. O sindicalista pondera que é necessário destinar efetivo da Guarda Municipal ou da Polícia Militar para estar presente nas unidades diariamente, em especial quando existem alunos em liberdade assistida.    

Adislau informa que o retorno imediato dos professores de informática será cobrado pela categoria. De acordo com ele, a situação prejudica o plano de aula do educador e também não oferece o retorno esperado aos alunos. “Não somos técnicos de informática e controlar 34 estudantes no laboratório é complicado com 50 minutos de aula. Aí, eles não aprendem a operar a máquina, fazem uma pesquisa apenas”, salienta.

Além disso, o presidente do Sindemu conta que a categoria mantém pleito para estender o pagamento do 14º salário a professores que atuam em funções fora da sala de aula, como diretores e supervisores. Na pauta, também está previsto o recebimento proporcional do benefício aos servidores que tiverem uma falta. O subsídio para o plano de saúde dos funcionários é mais uma das reivindicações.

Revisão. Novo plano de carreira dos professores deverá estar nas mãos do prefeito Anderson Adauto (PMDB) até o dia 22. Adislau foi comunicado por telefone sobre o prazo final dado para elaboração do projeto. Entre os itens a serem revisados está o salário-base da categoria.

De acordo com Adislau, os professores esperam desde o ano passado a revisão do plano de carreira, mas até agora nenhum posição concreta foi apresentada pela administração. O sindicalista ressalta que será convocada outra assembleia para discutir o projeto com os professores e, se preciso, enviar contraproposta à PMU. Além do salário-base, o grupo quer eliminar a distinção entre P1 e P2. Este ponto teve aceitação por parte do secretário municipal de Educação, José Vandir de Oliveira.

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