Presidente Lula com ministros Alexandre Silveira e Carlos Fávaro assinam o decreto que institui o Programa Gás para Empregar (Foto/Ricardo Botelho/MME)
Assinatura do decreto federal que institui o programa “Gás para Empregar” foi comemorada por lideranças políticas de Uberaba. Uma caravana com cerca de 50 pessoas da cidade se deslocou até Brasília para acompanhar a solenidade nesta segunda-feira (26). A expectativa é que o ato impulsione os investimentos para a interiorização do gás e viabilize a construção do gasoduto até o Triângulo Mineiro.
Apesar de Uberaba ser considerada o projeto piloto para a nova política de interiorização do gás, o município e os empreendimentos que devem se instalar na região não foram mencionados especificamente durante a cerimônia na capital federal.
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No pronunciamento, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, abordou a questão nacional e salientou que a estimativa é chegar até R$96 bilhões em investimento no mercado de gás natural no Brasil do programa lançado nessa segunda-feira para aumentar a oferta do combustível. A pasta informou que a cifra também considera investimentos em biometano e plantas de fertilizantes.
O ex-prefeito Anderson Adauto (PV), que atuou no grupo formado para elaborar a proposta de interiorização do gás, participou do evento desta segunda e salientou que a medida deve fomentar investimentos diretos da ordem de R$30 bilhões na cidade. “Muitas empresas deverão se instalar em Uberaba para aproveitar esse insumo tão valioso, multiplicando ainda mais os investimentos e os benefícios sociais por eles gerados”, pontuou.
Também presente na solenidade, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Rui Ramos, destacou que a assinatura do decreto coroa um trabalho que vem sendo realizado há quase dois anos. “O decreto vem para regulamentar as questões relacionadas ao gás e nós estamos prontos para receber os investimentos”, finalizou.
A prefeita, que permaneceu em Uberaba devido às ações de emergência para o combate a incêndios, manifestou que esse foi um passo para a implantação do polo gás-químico, que poderá contemplar empresas interessadas em investir em diversos empreendimentos, como fábricas de fertilizantes nitrogenados, de biodiesel, de metanol e até uma termelétrica de cogeração.