O acerto dos ex-professores do Centro de Ensino Superior de Uberaba (Cesube), assumidos pelo município, será homologado hoje no Ministério Público do Trabalho, em Uberlândia.
No total, 47 ex-professores e em torno de outros trinta ainda em atividade serão beneficiados com o acerto de salários atrasados e as rescisões trabalhistas.
O acordo é decorrente de audiência realizada no mês passado, entre os representantes da Fundação Municipal de Ensino Superior (Fumesu), Márcio Mengatti, da Regional de Uberaba do Sindicato dos Professores (Sinpro), Marcos Gennari e o advogado da Prefeitura, Anselmo Roberto de Castro. Está baseado em legislação municipal aprovada na Câmara de Vereadores. A lei prevê a responsabilidade do município para o pagamento dos salários e o passivo trabalhista dos professores.
Ainda da quinta-feira (24), o Simpro realizou uma assembleia, para divulgar os valores apresentados pela Administração municipal. De acordo com informações obtidas pela reportagem do Jornal da Manhã, o acordo deverá ser homologado com ressalvas. Isso porque alguns professores questionam a ausência das correções monetárias decorrente do período em que ficaram sem receber os vencimentos e as rescisões. O município só fez a proposta de pagamento depois de mais de dois anos do desligamento dos trabalhadores e somente após o sindicato acionar o Ministério Público do Trabalho. A proposta a ser apresentada prevê o pagamento em parcelas que vão de R$ 1.500 a R$ 2.000 mensais.
Caso o acerto seja acatado com ressalva, os professores poderão questionar posteriormente as diferenças junto ao MPT. O JM tentou contato com o presidente do SinPro Uberaba, Marcos Gennari, mas não obteve retorno.